Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Chile pede ao FMI linha de crédito de 23,8 bilhões de dólares

Economia do país encolheu devido à pandemia do novo coronavírus e aos enormes protestos sociais registrados em 2019

Por Da Redação
Atualizado em 13 Maio 2020, 10h17 - Publicado em 13 Maio 2020, 10h07

O Chile, sacudido por protestos sociais e com uma economia que encolheu devido à pandemia do novo coronavírus, pediu ao Fundo Monetário Internacional (FMI) uma linha de crédito flexível de 23,8 bilhões de dólares durante dois anos, informou nesta terça-feira 12 o organismo multilateral.

A diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, recomendará a aprovação do acordo LCF que, segundo autoridades chilenas, será tratado como financiamento preventivo quando o comitê se reunir para debater o tema nas próximas semanas, informou o Fundo em um comunicado. “O FMI está pronto para continuar apoiando o Chile nestes tempos difíceis”, indicou o texto.

ASSINE VEJA

Quarentena em descompasso
Quarentena em descompasso Falta de consenso entre as autoridades e comportamento de risco da população transforma o isolamento numa bagunça. Leia nesta edição ()
Clique e Assine

A Linha de Crédito Flexível (LCF) foi criada pelo Fundo para ajudar a proteger de choques externos os países que têm marcos de política muito sólidos e trajetória de muito bom desempenho econômico, dando-lhes acesso a recursos antecipadamente sem condições posteriores. O Fundo informou que até agora a LCF só foi concedida a Colômbia, México e Polônia (que rescindiu o acordo em 2017).

A economia chilena encolheu 3,5% em março, em comparação com o mesmo mês do ano passado, coincidindo com o primeiro caso de Covid-19, que provocou forte queda nos serviços e no comércio. Mas as restrições para evitar a propagação do coronavírus agravaram a situação econômica, já complicada no país.

Continua após a publicidade

As multitudinárias manifestações contra o governo conservador de Sebastián Piñera, que começaram em 18 de outubro passado, impactaram o Produto Interno Bruto (PIB) chileno, que fechou 2019 com expansão de 1,1%, a menor em uma década.

Para 2020, as autoridades chilenas tinham estimado uma contração de até 2,5% do PIB anual devido ao coronavírus, mas o próprio FMI estimou que a queda chegaria a 4,5%.

Continua após a publicidade

O Fundo advertiu que a recessão econômica devido à pandemia poderia atingir países como o Chile com “novos protestos, particularmente se as ações políticas para mitigar a crise da Covid-19 forem vistas como insuficientes ou favorecerem injustamente grandes corporações ao invés das pessoas”.

(Com AFP)

Publicidade

Imagem do bloco

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.