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China apoiará novas medidas da ONU contra a Coreia do Norte

Pyongyang ameaçou causar "dor e sofrimento" aos Estados Unidos caso o Conselho de Segurança imponha sanções adicionais

Por Da redação
11 set 2017, 13h06
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  • O governo chinês afirmou nesta segunda-feira que apoiará novas medidas contra o regime da Coreia do Norte perante a iminente reunião da ONU que será realizada nesta segunda-feira. “A China apoia as resoluções do Conselho de Segurança da ONU para adotar novas reações e medidas necessárias em resposta ao sexto teste nuclear feito pela Coreia do Norte”, apontou em coletiva de imprensa o porta-voz de Relações Exteriores chinês Geng Shuang.

    Principal aliada de Pyongyang, a China não esclareceu, no entanto, se apoiará a proibição de venda de petróleo proposta pelos Estados Unidos.

    O governo dos Estados Unidos entregou no domingo aos membros do Conselho uma versão revisada de seu projeto de resolução para aprovar novas sanções contra a Coreia do Norte, segundo fontes diplomáticas. O novo projeto é um pouco mais suave que o original e inclui um embargo “progressivo” sobre o petróleo destinado a Coreia do Norte, ao invés de um embargo total e imediato.

    Washington teria suavizado sua posição após quatro dias de negociações intensas com Moscou e Pequim sobre os trabalhadores norte-coreanos expatriados e a inspeção à força dos navios suspeitos de transportar cargas proibidas pelas resoluções da ONU.

    “Esperamos que os membros do Conselho possam tomar suas decisões com base no consenso”, disse Geng. O porta-voz sublinhou que a China sempre cumpriu com suas obrigações internacionais e reafirmou a oposição do país a qualquer “sanção unilateral fora do marco do Conselho de Segurança”, uma advertência que Pequim formulou em numerosas ocasiões.

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    Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, a ministra de Relações Exteriores da Coreia do Sul, Kang Kyung-wha, reafirmou que a questão do petróleo deve ser parte de qualquer resolução da ONU em resposta ao sexto e mais poderoso teste nuclear da Coreia do Norte, na semana passada.

    “Ameaça à paz”

    O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, discutiram a situação da península coreana nesta segunda-feira e condenaram fortemente o regime de Pyongyang por ter ignorado as resoluções do Conselho de Segurança da ONU.

    “Foi enfatizado que tais passos contradizem os princípios da não proliferação global e criam uma séria ameaça à paz e segurança regional”, disse o Kremlin em comunicado, após o telefonema entre os dois líderes. “A solução para essa aguda crise é possível exclusivamente por meio de ferramentas políticas e diplomáticas, por meio da retomada das negociações de todas as partes envolvidas”, apontou a nota, que acrescentou que os líderes concordaram em continuar discutindo a crise através de seus ministros de Relações Exteriores.

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    Durante o telefonema, Merkel disse a Putin que apoia os esforços do Conselho de Segurança da ONU para adotar rapidamente sanções adicionais contra a Coreia do Norte para fazer com que Pyongyang mude de rumo, afirmou um porta-voz do governo alemão. “Houve um acordo de que a disputa sobre o armamento nuclear da Coreia do Norte precisa ser resolvida pacificamente”, disse Steffen Seibert, em comunicado.

     “Dor e sofrimento”

    Enquanto isso, a Coreia do Norte ameaçou causar “dor e sofrimento” aos Estados Unidos caso o Conselho de Segurança da ONU imponha novas sanções contra o país.  “Caso os Estados Unidos eventualmente consigam aprovar uma resolução ilegal e injusta, impondo sanções mais duras, a Coreia do Norte garantirá que os norte-americanos paguem o preço”, informou o ministério de Relações Exteriores do regime de Pyongyang nesta segunda-feira.

    (com agências internacionais)

     

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