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China pede para certos países pararem de ‘alimentar o fogo’ na Ucrânia

Declarações precedem visita do principal diplomata chinês a Moscou

Por Da Redação 21 fev 2023, 10h53
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  • China’s Foreign Minister Qin Gang gestures as he arrives for the Lanting Forum in Beijing on February 21, 2023. (Photo by GREG BAKER / AFP)
    O ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang, gesticula ao chegar para o Fórum Lanting em Pequim. 21/02/2023 - (Greg Baker/AFP)

    O ministro das Relações Exteriores chinês, Qin Gang, afirmou nesta terça-feira, 21, que a China está muito preocupada com a possibilidade do conflito na Ucrânia sair do controle e alertou sobre o perigo de certos países “alimentarem o fogo” na região. O posicionamento de Pequim segue um alerta dos Estados Unidos para que a China não enviasse apoio militar para a Rússia. 

    “A China está profundamente preocupada com a possibilidade de o conflito na Ucrânia continuar a crescer ou mesmo sair do controle”, disse Qin em um discurso em um fórum realizado no Ministério das Relações Exteriores. “Pedimos a certos países que parem imediatamente de alimentar o fogo.” O ministro ainda pediu para o fim de especulações como “hoje Ucrânia, amanhã Taiwan“.

    As declarações precedem uma visita do principal diplomata chinês, Wang Yi, a Moscou. Segundo Pequim, o encontro tem como objetivo promover os laços entre os dois países.

    “A China está disposta a aproveitar a oportunidade de trabalhar com a Rússia para promover relações bilaterais na direção definida pelos dois chefes de Estado”, disse Wang Wenbin, porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China.

    + EUA alertam China a não enviar armas à Rússia para guerra na Ucrânia

    Na próxima sexta-feira, 24, o presidente Xi Jiping deve fazer um “discurso de paz” na data que marca um ano da invasão russa à Ucrânia. Xi também está promovendo a Iniciativa de Segurança Global (GSI), que visa defender o princípio de “segurança indivisível”. A Rússia apoia esse conceito, que determina que nenhum país pode fortalecer sua própria segurança às custas de outros.

    Até o momento, Pequim está se abstendo de condenar a ação de Moscou na Ucrânia, evitando chamar o conflito de “invasão” e o descrevendo como uma “operação militar especial”. O presidente chinês tem resistindo à pressão ocidental para isolar a Rússia e mantém seu apoio a Putin. Pequim também acusa Washington de intensificar o conflito na região fornecendo armas para a Ucrânia.

    Esse apoio levou a um alerta do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, que conversou com Wang no último sábado, 17. Os EUA estão preocupados com a possibilidade da China fornecer apoio militar para a Rússia e aconselharam Pequim a não apoiar Putin nesse conflito, visto que, segundo Blinken, isso “teria sérias consequências em nosso relacionamento”.

    A preocupação é de que o fornecimento de armas chinesas para a Rússia poderia ocasionar uma escalada na guerra da Ucrânia para um confronto global com a Rússia e a China, de um lado, e a Ucrânia e a aliança militar da OTAN, liderada pelos Estados Unidos, do outro.

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