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China proíbe aviões militares americanos de fazer escala em Hong Kong

Medida é resposta à aprovação de projeto de lei que apoia protestos pró-democracia em Hong Kong

Por Da Redação
Atualizado em 2 dez 2019, 10h32 - Publicado em 2 dez 2019, 10h14
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  • A China anunciou nesta segunda-feira, 2, que proibiu navios e aeronaves militares dos Estados Unidos de fazer escala em Hong Kong em resposta às leis aprovadas na semana passada por Washington sobre a ex-colônia britânica. Pequim ainda acrescentou que aumentará as sanções contra ONGs americanas como a Human Rights Watch (HRW).

    Na quinta-feira 28, o presidente americano, Donald Trump, sancionou dois projetos de apoio ao movimento de protesto em Hong Kong, fazendo com que o governo chinês convocasse o embaixador dos Estados Unidos em Pequim, Terry Branstad.

    Durante entrevista coletiva diária do Ministério das Relações Exteriores, a porta-voz Hua Chunying considerou que a validação pelos Estados Unidos da chamada “Lei dos Direitos Humanos e Democracia em Hong Kong”, pela qual Washington poderia sancionar autoridades chineses, é uma “grave violação do direito internacional”.

    “Em resposta a isso, decidimos suspender a revisão de qualquer pedido de navios e aviões militares americanos para parar em Hong Kong e aumentar as sanções contra as ONGs americanas que se comportam mal nos distúrbios”, disse Hua.

    Além da HRW, as ONGs americanas que serão sancionadas pela China, segundo a porta-voz, são a Fundação Nacional para a Democracia, o Instituto Nacional Democrático de Relações Internacionais, o Instituto Republicano Internacional e a Freedom House.

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    Hua disse que “muitos fatos e evidências” mostram que essas ONGs “apoiam o movimento anti-China” em Hong Kong e “as incentivam a se envolver em atividades violentas e criminosas e instigam essas atividades separatistas”.

    A porta-voz disse que a China pediu aos Estados Unidos que “corrijam seus erros” e “parem de interferir” nos assuntos internos do país asiático.

    “A China tomará novas medidas, se necessário, e defenderá a prosperidade e a estabilidade em Hong Kong, bem como a soberania nacional do nosso país”, acrescentou.

    (Com EFE)

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