Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

China promete contra-ataque aos EUA após anúncios de Trump sobre Hong Kong

Na sexta-feira, o governo americano anunciou medidas contra Pequim devido à aprovação de uma lei de segurança nacional que ignora a autonomia do território

Por Da Redação
Atualizado em 1 jun 2020, 11h58 - Publicado em 1 jun 2020, 11h46

O governo chinês prometeu nesta segunda-feira, 1, uma resposta aos Estados Unidos caso o país imponha sanções contra Hong Kong. Na sexta-feira 29, a Casa Branca retirou o status especial de comércio com Hong Kong, uma vez que não reconhece mais a autonomia do território em relação à China devido à aprovação por Pequim de uma lei de segurança nacional, que possibilita a ingerência direta no cotidiano do território.

“Qualquer declaração ou ação que prejudique os interesses da China encontrará um firme contra-ataque”, declarou Zhao Lijian, porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores.

ASSINE VEJA

As consequências da imagem manchada do Brasil no exterior
As consequências da imagem manchada do Brasil no exterior O isolamento do país aos olhos do mundo, o chefe do serviço paralelo de informação de Bolsonaro e mais. Leia nesta edição ()
Clique e Assine

Além da mudança no status comercial, o presidente americano, Donald Trump, também proibiu que cidadãos chineses que representem “risco” potencial para a segurança nacional entrem no país. A fala de Zhao é a primeira reação oficial de Pequim às medidas anunciadas na sexta-feira pela Casa Branca.

Hong Kong foi palco de protestos por cerca de seis meses em 2019 devido a um projeto de lei que dava margem para o envio de perseguidos políticos à China. A proposta foi engavetada, mas durante a reunião anual do Parlamento chinês em Pequim em maio deste ano, uma nova legislação de segurança nacional foi aprovada. A medida abre a possibilidade do governo central passar por cima da autonomia de Hong Kong.

Continua após a publicidade

Na prática, o governo chinês antecipa em 27 anos a retomada da influência no cotidiano de Hong Kong – o território era um protetorado do Reino Unido até 1997, quando os britânicos saíram da região e assinaram um acordo com Pequim no qual a China continental deixaria a região ter autonomia por até 50 anos.

A nova legislação deverá “impedir, deter e reprimir qualquer ação que ameace de maneira grave a segurança nacional, como o separatismo, a subversão, a preparação, ou a execução de atividades terroristas, assim como as atividades de forças estrangeiras que constituem uma interferência nos assuntos de Hong Kong”.

Desde que Trump assumiu a Presidência dos Estados Unidos, a tensão com a China vem aumentando além da guerra comercial e da taxação de exportações chinesas, como o aço. Em 2020, com a pandemia de Covid-19, os americanos apostaram na retórica de que Pequim e a Organização Mundial da Saúde (OMS) negligenciaram ou acobertaram a  gravidade do vírus em seu período inicial. Como represália, o presidente americano retirou seu país da OMS.

“Os Estados Unidos se tornaram viciados em desistir de grupos e em descartar tratados”, afirmou Zhao. Enquanto os Estados Unidos saíam da organização acusando-a de ser tomada pela influência chinesa, mesmo contribuindo com 500 milhões de dólares, cerca de 15% do orçamento, Pequim anunciou aumentar o financiamento para a OMS de 57 milhões de dólares anuais para 2 bilhões de dólares nos próximos dois anos.

Publicidade

Imagem do bloco

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.