Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

China propõe pacto aos EUA e Coreia do Norte para evitar conflito

Em uma nova tentativa de se posicionar como o "estabilizador" da cena global, Pequim afirma buscar a contenção do recente aumento das tensões

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 19h05 - Publicado em 8 mar 2017, 10h55

O governo chinês propôs nesta quarta-feira que a Coreia do Norte suspenda seus testes com mísseis e outras armas nucleares em troca de uma interrupção dos exercícios militares conjuntos entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul e de novas negociações entre as três nações.

Em uma nova tentativa de se posicionar como o “estabilizador” da cena global, Pequim afirma buscar a contenção do recente aumento das tensões e evitar uma “colisão frontal”.

O ministro das Relações Exteriores do país, Wang Yi, advertiu hoje sobre a “crise iminente” provocada pelos testes nucleares e de mísseis da Coreia do Norte, assim como pelos exercícios militares anuais dos Estados Unidos e da Coreia do Sul. “As duas partes são como dois trens que aceleram à medida que se aproximam um do outro e nenhum dos dois está disposto a ceder passagem”, afirmou Wang.

A proposta de acordo já havia sido apresentada em 2015 pelo governo norte-coreano, mas rapidamente descartada por Washington e Seul. Segundo as duas nações, o programa nuclear de Pyongyang é uma violação às resoluções da ONU e não tem nenhuma relação com seus exercícios militares anuais.

Segundo especialistas chineses, Pequim já discutiu a proposta em particular com ambas as partes, mas sua revelação pública pode ser um sinal de que o governo chinês planeja uma abordagem mais agressiva para impedir que a situação saia do controle.

Continua após a publicidade

Aumento da tensão

A proposta do chanceler chinês Wang Yi foi anunciada após vários eventos recentes que elevaram a tensão na região. Na segunda-feira, a Coreia do Norte lançou ao menos quatro mísseis em direção ao Mar do Japão e três deles caíram dentro das 200 milhas náuticas da zona econômica exclusiva japonesa. Poucas horas antes, Seul e Washington haviam iniciado os exercícios militares conjuntos anuais que sempre enfurecem Pyongyang.

A China também está especialmente preocupada com o sistema americano de defesa antimísseis THAAD, que está sendo instalado na Coreia do Sul como escudo de proteção contra a crescente ameaça dos mísseis do Norte. Pequim teme que, com um poderoso radar, o sistema possa ser usado para vigiar os mísseis chineses e enfraquecer sua capacidade de dissuasão perante Washington.

O Conselho de Segurança da ONU condenou na terça-feira à noite o lançamento norte-coreano, que chamou de “grave violação” das resoluções do organismo. O regime de Pyongyang “rejeitou categoricamente” a condenação da ONU e alegou que as manobras militares conjuntas da Coreia do Sul e dos Estados Unidos estimulam o país a adotar “medidas mais duras”.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.