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China reage à fala de Biden sobre defesa de Taiwan e pede ‘prudência’

Em entrevista, presidente americano advertiu que Estados Unidos defenderão ilha no caso de a China decidir lançar um ataque

Por Da Redação Atualizado em 22 out 2021, 11h40 - Publicado em 22 out 2021, 11h37
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  • Presidente dos EUA, Joe Biden, durante evento da rede CNN. 21/10/2021
    Presidente dos EUA, Joe Biden, durante evento da rede CNN. 21/10/2021 (Nicholas Kamm/AFP)

    O presidente dos americano, Joe Biden, advertiu nesta quinta-feira, 21, que os Estados Unidos defenderão Taiwan no caso de a China decidir lançar um ataque à ilha. A fala foi rapidamente respondida por Pequim, que alertou que os americanos devem “atuar com prudência” e se abster de enviar “sinais equivocados”. 

    “Eu não quero uma Guerra Fria com a China. Eu só quero fazer a China entender que nós não vamos recuar. Não vamos mudar nenhuma de nossas opiniões”, disse o presidente. Perguntado pelo âncora Anderson Cooper se os EUA iriam ou não defender a ilha em caso de ataque, ele respondeu: “Sim, temos um compromisso para fazer isso”.

    Pouco depois da entrevista, a Casa Branca afirmou que a abordagem seguirá sendo a mesma, com base na Lei de Relações com Taiwan, de 1979, que prevê “apoiar autodefesa e opor a qualquer mudança unilateral do status quo”.

    O secretário de Defesa americano, Lloyd Austin, ressaltou que “como fizemos ao longo de vários governos, continuaremos ajudando Taiwan com as competências de que precisar para se defender”.

    Em resposta, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Wang Wenbin, disse que “quando se trata de questões relacionadas à soberania e integridade territorial da China e outros interesses fundamentais, não há espaço para fazer compromissos ou concessões”.

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    “Ninguém deve subestimar a forte determinação, firme vontade e grande capacidade do povo chinês de defender sua soberania nacional e integridade territorial”, acrescentou.

    Aumento de tensões

    As tensões entre os EUA e a China sobre Taiwan aumentaram nas últimas semanas, na esteira de avanços militares de ambas as partes. Por um lado, a China realizou uma série de incursões aéreas perto de Taiwan, enquanto os EUA reconheceram que têm um pequeno contingente de militares na ilha há pelo menos um ano para treinar as forças locais.

    O governo de Pequim condenou o exercício, afirmando que “os Estados Unidos e o Canadá se uniram para provocar e criar problemas, pondo seriamente em risco a paz e a estabilidade do Estreito de Taiwan”. O próprio governo chinês, porém, vem realizando manobras militares para intimidar o governo da ilha. Apenas em outubro, cerca de 150 aeronaves chinesas sobrevoaram a Zona de Identificação de Defesa Aérea de Taiwan.

    A China não reconhece a independência de Taiwan e a considera uma “província rebelde”. Apesar do governo democrático local, Pequim deseja reanexar Taiwan, uma posição que os Estados Unidos consideram inaceitável. Os exercícios dos países ocidentais têm a finalidade de reforçar o compromisso de defender a ilha em caso de agressão chinesa

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    EUA e China estão, deste modo, levando até o limite o status quo criado em 1979, quando Washington reconheceu Pequim como o único governo chinês com o entendimento de que Taiwan teria um futuro pacífico.

    Tudo isso criou um clima rarefeito na região, que fez com que as relações entre Taipé e Pequim entrassem no seu pior momento em quatro décadas, de acordo com as autoridades taiwanesas.

    O ministro da Defesa de Taiwan, Chiu Kuo-cheng, afirmou até mesmo que a China será “capaz de organizar uma invasão em grande escala” da ilha até 2025, o que disparou o alerta em Washington.

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