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China registra queda recorde no número de casamentos, agravando crise demográfica

Apenas 6,1 milhões de novos casamentos foram registrados no ano passado, 20,5% a menos que em 2023

Por Redação 10 fev 2025, 12h23

O número de novos casamentos na China sofreu a maior queda já registrada, chegando a 20,5% em 2024, em relação ao ano anterior, segundo dados divulgados no sábado, 8, pelo Ministério de Assuntos Civis. O recorde é mau presságio para um país que já tenta lidar com envelhecimento da população e dificuldades para aumentar a taxa de natalidade, impactando a mão de obra.

Apesar dos esforços do governo para incentivar os jovens a se casarem e terem filhos, visando deter o declínio demográfico na segunda maior economia do mundo, apenas 6,1 milhões de novos casamentos foram registrados no ano passado, contra 7,68 milhões em 2023, segundo a pasta. 

A queda registrada em 2024 foi sem precedentes, superando até mesmo o declínio de 12,2% no número de novos casamentos em 2020, ano marcado pela pandemia de Covid-19.

Os dados divulgados pelo ministério chinês também mostraram um aumento de 1,1% no número de divórcios em 2024, com quase 2,6 milhões de casais encerrando seus matrimônios. 

Crise demográfica

Os dados representam um grande desafio para o governo chinês, que há muito tempo enfrenta dificuldades em aumentar sua taxa de natalidade e diminuir o envelhecimento da população. As autoridades veem uma relação direta entre a queda nos casamentos e a diminuição das taxas de natalidade, já que normas sociais e regulamentações dificultam a criação de filhos fora do matrimônio.

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Para reverter essa tendência, o governo tem adotado diversas iniciativas, desde incentivos financeiros até campanhas culturais para promover o casamento e a procriação. Nos últimos anos, autoridades chinesas organizaram eventos de encontros às cegas e casamentos coletivos, além de tentar limitar a tradição de altos dotes pagos pelos noivos às famílias das noivas, um fator que tem tornado o casamento inacessível para muitos homens, especialmente em áreas rurais.

Em novembro do ano passado, o Conselho de Estado da China orientou os governos locais a direcionarem recursos para resolver a crise populacional no país e disseminarem o respeito pela procriação e pelo casamento “na idade certa”.

Embora a China tenha registrado um leve aumento no número de nascimentos no ano passado — impulsionado pelo fato de 2024 ser o Ano do Dragão no horóscopo chinês, quando com crianças nascidas naquele ano são consideradas propensas a serem ambiciosas e terem grande sorte —, a população total da China encolheu pelo terceiro ano consecutivo.

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