Cidades de Porto Rico continuam isoladas após furacão Maria
Muitos cidadãos estão sem acesso a água, alimentos, gasolina e até mesmo cédulas de dinheiro
Por Da redação
25 set 2017, 16h34
Caminhonete passa por uma rua alagada, após passagem do furacão Maria, em San Juan, Porto Rico (Joe Raedle/Getty Images)
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1/23 Homem carrega água em um bairro destruído pelo furacão Maria, na cidade de Canovanas, em Porto Rico - 27/09/2017 (Garcia Rawlins/Reuters)
2/23 Médico checa os olhos de uma mulher ferida em um abrigo para vítimas do furacão Maria, em San Juan, Porto Rico - 26/09/2017 (Carlos Garcia/Reuters)
3/23 Caminhonete passa por uma rua alagada, após passagem do furacão Maria, em San Juan, Porto Rico (Joe Raedle/Getty Images)
4/23 Pessoas aguardam em fila na porta de um banco, após a passagem do furacão Maria, em San Juan, Porto Rico (Joe Raedle/Getty Images)
5/23 Apartamentos são vistos sem janela após serem arrancadas pelo furacão Maria, em San Juan, Porto Rico (Joe Raedle/Getty Images)
6/23 Soldados distribuem água e outros mantimentos para moradores atingidos pelo furacão Maria, em San Juan, Porto Rico (Alvin Baez/Reuters)
7/23 Casas destruídas após a passagem do furacão Maria são vistas na região de Progreso Barrio Pulguillas, Porto Rico (Joe Raedle/Getty Images)
8/23 Soldados distribuem água para moradores atingidos pelo furacão Maria, em San Juan, Porto Rico (Alvin Baez/Reuters)
9/23 Árvores derrubada pelo furacão Maria obstrui estrada em Hayales de Coamo, Porto Rico (Joe Raedle/Getty Images)
10/23 Família desabrigada junta restos de pertences após ter casa destruída pelo furacão Maria, em Hayales de Coamo, Porto Rico (Joe Raedle/Getty Images)
11/23 Árvores são derrubadas em um estacionamento no Coliseu Roberto Clemente em San Juan, em Porto Rico, durante a passagem do furacão Maria - 20/09/2017 (HECTOR RETAMAL/AFP)
12/23 Fortes ventos atacam a cidade costeira de Fajardo enquanto o furacão Maria se aproxima de Porto Rico - 19/09/2017 (Ricardo Arduengo/AFP)
13/23 Árvores são derrubadas em um estacionamento no Coliseu Roberto Clemente em San Juan, em Porto Rico, durante a passagem do furacão Maria - 20/09/2017 (Hector Retamal/AFP)
14/23 Furacão Maria atinge a cidade de Basse-Terre na ilha francesa do Caribe de Guadalupe. A tempestade chegou à categoria 5, considerada potencialmente catastrófica, e atingiu outras ilhas caribenhas como Dominica, em Porto Rico - 19/09/2017 (Andres Martinez Casares/Reuters)
15/23 Passagem do furacão Maria pela cidade de Pointe-à-Pitre, na ilha francesa de Guadalupe, no Caribe - 19/09/2017 (Andres Martinez Casares/Reuters)
16/23 Furacão Maria atinge a cidade de Basse-Terre na ilha francesa do Caribe de Guadalupe. A tempestade chegou à categoria 5, considerada potencialmente catastrófica, e atingiu outras ilhas caribenhas como Dominica, em Porto Rico - 19/09/2017 (Andres Martinez Casares/Reuters)
17/23 Furacão Maria atinge a Martinica na ilha francesa do Caribe. A tempestade chegou à categoria 5, considerada potencialmente catastrófica, e atingiu outras ilhas caribenhas como Dominica, em Porto Rico - 19/09/2017 (Lionel CHAMOISEAU/AFP)
18/23 A imagem de satélite feita pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), mostra o furacão Maria. A tempestade chegou nesta terça-feira (19) à ilha do Caribe Oriental da Dominica, em Porto Rico (Jose Romero/NOAA/RAMMB/AFP)
19/23 Rajadas de vento e fortes chuvas causadas pelo furacão Maria atingem a cidade de Petit-Bourg na ilha francesa do Caribe de Guadalupe. A tempestade chegou à categoria 5, considerada potencialmente catastrófica, e atingiu outras ilhas caribenhas como Dominica, em Porto Rico - 19/09/2017 (Cedrik-Isham Calvados/AFP)
20/23 Estacionamento de um supermercado na cidade de Pointe-à-Pitre fica alagado após a passagem do furacão Maria pela ilha francesa de Guadalupe, no Caribe - 19/09/2017 (Andres Martinez Casares/Reuters)
21/23 Homem retira um galho de uma via alagada após a passagem do furacão Maria pela cidade de Pointe-à-Pitre, na ilha francesa de Guadalupe, no Caribe - 19/09/2017 (Andres Martinez Casares/Reuters)
22/23 Furacão Maria atinge a cidade de Pointe-a-Pitre na ilha francesa do Caribe de Guadalupe. A tempestade chegou à categoria 5, considerada potencialmente catastrófica, e atingiu outras ilhas caribenhas como Dominica, em Porto Rico - 19/09/2017 (TWITTER/AFP)
23/23 Furacão Maria atinge a cidade de Petit-Bourg na ilha francesa do Caribe de Guadalupe. A tempestade chegou à categoria 5, considerada potencialmente catastrófica, e atingiu outras ilhas caribenhas como Dominica, em Porto Rico - 19/09/2017 (Cedrik-Isham Calvados/AFP)
Cinco dias após a passagem do furacão Maria por Porto Rico, que deixou toda a ilha sem energia elétrica e incomunicável, algumas cidades na região da capital San Juan permanecem totalmente isoladas do resto do país e do mundo. Autoridades americanas e de outras nações encontram muita dificultada em acessar a ilha para levar ajuda humanitária.
Muitos cidadãos estão sem acesso a água, alimentos, gasolina e até mesmo cédulas de dinheiro. Segundo o New York Times, o restabelecimento da energia elétrica pode levar de quatro a seis meses.
O governador de Porto Rico, Ricardo Rosselló, pediu mais assistência do governo federal dos Estados Unidos, principalmente para a aplicação dos serviços de policiamento e transporte de pessoas e suprimentos. “Nós ainda precisamos de mais ajuda”, disse no domingo. “Isso não pode ser minimizado. Não podem deixar de olhar para nós agora que a tempestade passou, porque o perigo se esconde”.
Para as autoridades americanas que tentam responder aos chamados, a situação enfrentada por Porto Rico e pelas Ilhas Virgens americanas é muito mais complexa e desafiadora do que aquela encarada pela Flórida e pelo Texas após a passagem dos furacões Irma e Harvey. O acesso às ilhas se tornou muito difícil, já que a maioria dos aeroportos e portos marítimos foram extremamente danificados.
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Ainda que enormes quantidades de comida, água, combustível e outros suprimentos tenham sido direcionados pelas agências governamentais americanas e por outras organizações privadas ao país, o processo de entrega e distribuição está muito prejudicado. Mais doações e comboios de ajuda humanitária devem ser enviados nos próximos dias, porém encontrarão os mesmos obstáculos.
Segundo o jornal Washington Post, o Porto de San Juan já voltou a ser utilizado durante o dia, porém outros portos ainda estão fechados, no aguardo de inspeções de segurança. Muitas rodovias estão bloqueadas, impedindo a passagem dos comboios. O Departamento de Transportes americano já reabriu cinco aeroportos em Porto Rico e dois nas Ilhas Virgens, mas apenas para uso militar e de esforços humanitários.
Na cidade de Junos, no leste da ilha, muitas casas foram destruídas e centenas de outras construções sofreram algum tipo de dano, segundo o prefeito Alfredo Alejandro. Quatro rodovias estão inacessíveis para carros e duas pontes desmoronaram. Praticamente todos os telhados da cidade foram levantados e boa parte dos prédios do governo devastados.
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De acordo com o Post, apenas dois postos de gasolina funcionam na cidade e as filas para abastecer se estendem por mais de 800 metros. Um único supermercado estava aberto no domingo e os funcionários deixavam somente 10 pessoas entrarem na loja por vez. Os moradores, que ficaram na fila por horas, podiam comprar apenas alimentos racionados. Nenhum banco ou caixa eletrônico está funcionando.
Além das preocupações com a sobrevivência básica, as autoridades locais temem que a barragem da represa de Guajataca, no noroeste do país, se rompa nos próximos dias. Cerca de 70.000 pessoas foram desalojadas das cidades próximas desde sexta-feira, fugindo dos estragos que podem ser provocados pela ruptura.
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