A coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos que combate o jihadismo na Síria e no Iraque admitiu nesta sexta-feira, 31, a morte de mais cinco civis. Com o reconhecimento, sobe para 1.302 os cidadãos mortos pelas ações dessa aliança militar desde o início de suas operações, em agosto de 2014, segundo fontes militares.
No total, foram realizados 34.502 ataques nesses dois países entre agosto de 2014 e o final de abril deste ano, de acordo com a aliança.
Os dados compilados no último relatório mensal representam uma redução significativa em relação ao último documento, divulgado no final de abril, quando a aliança identificou 34 novas vítimas civis. Estes números são o resultado das investigações que a coalizão realiza de maneira regular. Os relatórios são apresentados a cada mês.
O relatório divulgado nesta sexta-feira inclui uma vítima que, “por erro”, não tinha sido contabilizada anteriormente na ação militar em Mossul, em 22 de fevereiro de 2017. Apesar de ter sido confirmada como uma morte civil pela coalizão, esse caso não tinha sido incluído na base de dados, detalhou a aliança em comunicado.
Ao longo do mês de abril, a coalizão trabalhou em 122 investigações e recebeu sete novas denúncias sobre possíveis ataques fracassados, o que representa o mesmo número de alegações coletadas no documento anterior.
No total, a aliança completou 18 dessas investigações: três delas foram consideradas críveis, uma estava duplicada e 15 foram descartadas. As restantes seguem abertas, inclusive uma reativada após a obtenção de novas informações sobre o incidente.
Todos os civis morreram “de forma não proposital” durante a operação Inherent Resolve (Resolução Inerente), segundo indicou a aliança em comunicado.
“Continuamos empregando ataques minuciosos e com alvos estabelecidos para minimizar o impacto das nossas operações em populações civis e infraestruturas. Este processo contempla a revisão e a seleção de cada alvo antes de um ataque, assim como um novo exame após o ataque”, garantiu a coalizão.
Os EUA lideram a coalizão internacional, formada por 74 países e cinco organizações internacionais que, sob o amparo do Conselho de Segurança das Nações Unidas, tem o objetivo de acabar com o jihadismo na Síria e no Iraque.
(Com EFE)