O governo da Colômbia pediu à Superintendência das Sociedades, órgão regulador das empresas, que proíba a Odebrecht de fechar contratos públicos por 20 anos depois de a companhia brasileira ter admitido o pagamento de propinas.
“Esse é um dos piores ataques cometidos contra a moralidade do país, causando sérios prejuízos às finanças públicas além de ter sido fonte de sérios danos à ética pública”, afirma a petição, assinada pela vice-presidente Marta Lucia Ramirez e por Carlos Gomez, chefe da Agência Nacional de Defesa Jurídica do Estado.
Segundo a Procuradoria-Geral da República, os subornos da Odebrecht na Colômbia totalizaram cerca de 30 milhões de dólares. Catorze pessoas envolvidas no escândalo de corrupção foram presas no país, incluindo um ex-senador e um ex-ministro dos Transportes.
A empreiteira, em parceria com uma companhia local, foi responsável pela construção de um trecho de 528 quilômetros de uma rodovia para o litoral caribenho, um contrato de mais de 1 bilhão de dólares.