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Com delegação no Egito para negociações, Hamas recebe novo plano para trégua em Gaza

Proposta inclui cessação das hostilidades com libertação dos reféns em duas etapas e conversas sobre o fim permanente da guerra

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 ago 2025, 08h06

A delegação do Hamas que está no Egito, um dos principais mediadores das negociações para encerrar a guerra em Gaza, recebeu nesta segunda-feira, 18, uma nova proposta de cessar-fogo, informou a agência de notícias AFP. O plano inclui o fim temporário das hostilidades e a libertação, em duas etapas, dos reféns israelenses ainda em cativeiro, segundo uma autoridade palestina.

“A proposta é um contrato-quadro para lançar negociações sobre um cessar-fogo permanente”, disse a autoridade à AFP sob condição de anonimato, acrescentando que “o Hamas realizará consultas internas” e com líderes de outras facções palestinas para revisar a proposta.

Uma fonte da Jihad Islâmica, outro grupo terrorista que luta em Gaza, disse à AFP que o plano envolve um “acordo de cessar-fogo com duração de 60 dias, durante os quais 10 reféns israelenses seriam devolvidos vivos, juntamente com vários corpos”.

Dos 251 reféns sequestrados durante o ataque liderado pelo Hamas contra comunidades do sul de Israel em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra, 49 ainda estão em Gaza. Deles, cerca de 20 ainda estariam com vida, segundo os militares israelenses. O episódio deixou 1.200 mortos, em sua maioria civis.

De acordo com a fonte da Jihad Islâmica, os cativos restantes seriam libertados em uma segunda fase. A etapa incluiria negociações imediatas para um acordo mais amplo para o fim permanente da guerra, com garantias internacionais para Gaza. Segundo a AFP, a fonte acrescentou que “todas as facções apoiam o que foi apresentado” pelos mediadores egípcios e do Catar.

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Negociações incertas

Os esforços dos mediadores como Egito e Catar, juntamente com os Estados Unidos, até agora não conseguiram garantir uma trégua duradoura na guerra que já dura 22 meses. Os impasses continuam os mesmos: o Hamas exige uma retirada completa de Israel e garantias contra uma reocupação; Tel Aviv demanda que o grupo palestino entregue as armas e deixe o governo de Gaza — que seria então liderada por uma coalizão árabe, e não pela Autoridade Palestina, que os israelenses acusam de proximidade com terroristas.

O ministro das Relações Exteriores egípcio, Badr Abdelatty, visitou a fronteira do país com Rafah, no sul de Gaza, nesta segunda-feira, e afirmou que seu país estava empreendido em esforços para encerrar a catastrófica crise humanitária que afeta o enclave devido ao conflito. Ele acrescentou que o Egito receberia o primeiro-ministro do Catar, o xeque Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, “para consolidar nossos esforços comuns existentes, a fim de aplicar a pressão máxima nos dois lados para atingir um acordo o mais rápido possível”.

Aludindo às condições que, segundo as Nações Unidas, deixaram um a cada três dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza famintos, Abdelatty enfatizou a urgência de chegar a um acordo. “A situação atual no terreno está além da imaginação”, declarou.

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Nesta segunda, a agência de defesa civil de Gaza, parte do governo administrado pelo Hamas, informou que ataques israelenses mataram pelo menos 11 pessoas no território. Desde o início do conflito, mais de 61 mil palestinos foram mortos. Enquanto isso, a ONG de direitos humanos Anistia Internacional acusou Israel de promulgar uma “política deliberada” de fome em Gaza e “destruir sistematicamente a saúde, o bem-estar e o tecido social da vida palestina”.

Israel, enquanto restringindo duramente a entrada de suprimentos na Faixa de Gaza, rejeitou repetidamente as alegações sobre uso de fome como arma de guerra.

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