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Com Netanyahu sob pressão, sete soldados morrem em ataque do Hamas em Gaza

Trata-se do episódio mais mortal para as Forças de Defesa de Israel (FDI) desde o colapso do cessar-fogo em março

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 jun 2025, 09h44

Setes soldados israelenses morreram nesta terça-feira, 25, em um ataque do grupo palestino radical Hamas em Khan Younis, ao sul da Faixa de Gaza. A informação foi confirmada pelo exército de Israel e pelos militantes. Trata-se do episódio mais mortal para as Forças de Defesa de Israel (FDI) desde o colapso do cessar-fogo em março.

Um tenente, três sargentos e três sargentos, membros de um batalhão de engenharia de combate, estavam em um veículo blindado que foi sabotado com a colação de um explosivo pelo Hamas. O dispositivo foi detonado, de forma a provocar um grande incêndio. Segundo os militantes, um míssil também foi lançado contra tanques que foram socorrer os militares. O maior incidente fatal para as tropas da FDI, no entanto, teve palco em janeiro de 2024, quando foram registradas 24 baixas, das quais 20 soldados morreram em somente uma explosão.

“Este é um dia muito triste, com sete soldados mortos em Gaza… Ainda não entendo por que estamos lutando lá. Com que objetivo?”, questionou Moshe Gafne, um parlamentar de um partido ultraortodoxo da coalizão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Espera-se que o ataque aumente a pressão sobre Netanyahu por um cessar-fogo em Gaza. Nas últimas semanas, os holofotes estiveram virados para a guerra entre Israel e Irã, iniciada há quase duas semanas após bombardeios israelenses ao território iraniano. Com a trégua entre os dois países, anunciada na segunda-feira, as preocupações se voltam para o enclave palestino, onde mais de 56 mil pessoas foram mortas e 59 reféns são mantidos — deles, 35 foram mortos.

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Questão dos reféns

O Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas, que representa parentes de parte dos sequestrados, apelou aos Estados unidos para que pressionem por um acordo que garanta o retorno dos reféns. O governo do presidente americano, Donald Trump, mediou o cessar-fogo entre Israel e Irã, que já mostra sinais de fragilidade. Apenas um dia após o anúncio da pausa nas hostilidades, tanto Tel Aviv quanto Teerã foram acusados de violações, levando Trump a perder a paciência.

De um lado, Israel demanda que o grupo radical seja desmilitarizado para encerrar o conflito em Gaza. Do outro, o Hamas rejeita entregar as armas devido à possibilidade das tropas israelenses, no futuro, voltarem a invadir o território palestino. Os militantes também colocam como condição para a libertação de todos os reféns a saída completa dos soldados de Netanyahu da Faixa de Gaza.

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