Com presença de Trump, funeral de Charlie Kirk mobiliza serviço secreto dos EUA
Cerimônia em estádio para 63 mil pessoas é tratada como evento de alto risco e exigirá snipers, monitoramento de veículos e protocolos contra ameaças

O funeral do ativista conservador Charlie Kirk, assassinado na última quarta-feira, 10, durante um evento na Universidade do Vale de Utah, mobiliza um mega esquema de segurança.
O evento será realizado no próximo domingo, 21, em Glendale, no Arizona, e reunirá o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, autoridades de alto escalão e influenciadores republicanos.
A cerimônia acontecerá num estádio local, com capacidade para mais de 63 000 pessoas, e representará um grande teste para o serviço secreto americano.
O planejamento inclui o posicionamento de detectores, a mobilização de atiradores de elite, o monitoramento de veículos e protocolos de mitigação de ameaças biológicas, segundo especialistas em gestão de risco.
Essa logística e o monitoramento do local estão sendo organizados às pressas, com a agência coordenando esforços junto às autoridades estaduais e locais.
Ainda não se definiu se a cerimônia contará com reforço especial de segurança federal, o que permitiria o uso de recursos adicionais.
“O local pode ser considerado um alvo de alto risco devido à sua visibilidade”, explica Jonathan Wackrow, ex-agente e consultor em segurança.
Desde o assassinato de Kirk, diversas campanhas políticas e eventos foram cancelados por precaução.
Políticos e influenciadores enfrentam um dilema constante entre manter a exposição pública e proteger sua segurança.
O caso recente do assassinato de um deputado em Minnesota e de um executivo em Manhattan também refletem a escalada do risco.