Pelo menos 35 membros do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) morreram desde quarta-feira em combates contra as tropas governamentais sírias próximo à cidade de Al-Sujna, a última localidade sob controle dos radicais na província de Homs.
Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, pelo menos 22 soldados e milicianos leais ao governo de Damasco, tanto de nacionalidade síria como estrangeira, perderam também a vida nos enfrentamentos.
Além disso, três civis morreram pelos bombardeios contra a população da Al-Sujna, situada em uma zona desértica no leste de Homs.
As tropas governamentais sírias se aproximaram na quarta a 15 quilômetros de Al-Sujna desde a localidade monumental de Palmira, situada ao oeste.
Os combates seguem desta quinta-feira (06) na estrada que une as duas cidades, onde os partidários do presidente sírio, Bashar Al-Assad, fazem intensos ataques de artilharia e aviação.
Frente iraquiana
No Iraque, as forças do governo, apoiadas pelos Estados Unidos, seguem no combate contra os últimos extremistas entrincheirados na Cidade Antiga de Mossul, onde quase 20 mil civis permaneciam bloqueados e em perigo.
Mais de oito meses após o início da ofensiva, os extremistas controlam apenas uma pequena parte da segunda maior cidade do país e as autoridades apostam em uma “vitória” em breve.
O grupo ultrarradical sunita, responsável por atrocidades nas zonas sob seu controle e por atentados em várias partes do mundo, havia conquistado em junho de 2014, em seu apogeu, vastos territórios no Iraque. Atualmente, sua presença se limita a poucas áreas no país.
Em seu último reduto em Mossul, na zona oeste da cidade, o EI resiste e lança seus suicidas, incluindo mulheres, contra as forças iraquianas.
(Com agências)