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Comitê do Senado dos EUA diz que Rússia ajudou Trump em eleição

Relatório publicado por legisladores afirma que Vladimir Putin aprovou campanha de influência que favoreceu atual presidente americano

Por Da Redação
Atualizado em 3 jul 2018, 22h55 - Publicado em 3 jul 2018, 21h50
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  • O Comitê de Inteligência do Senado dos Estados Unidos confirmou nesta terça-feira (3) a avaliação de agências de inteligência americanas de que a Rússia ajudou o presidente americano, Donald Trump, a vencer a eleição presidencial de 2016.

    “O Comitê passou os últimos 16 meses revisando as fontes, o trabalho de propaganda e o trabalho analítico que sustentam a Avaliação da Comunidade de Inteligência e não vê razão para contestar as conclusões”, disse o senador republicano Richard Burr, da Carolina do Norte.

    Os legisladores divulgaram um relatório nesta terça, descrevendo por que escolheram apoiar a decisão das agências de inteligência americanas – que afirmaram que “[o presidente da Rússia Vladimir] Putin e o governo russo desenvolveram uma preferência clara pelo presidente eleito Trump” durante a eleição.

    “O Comitê concluiu que a comunidade de inteligência dos EUA forneceu uma série de relatórios de todas as fontes para apoiar essas avaliações”, disse o painel do Senado.

    “O Comitê concorda com a inteligência e as avaliações de código aberto de que essa campanha de influência foi aprovada pelo presidente Putin.”

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    O jornal The Washington Post já havia adiantado, em maio, que após 14 meses de investigação, o Comitê havia detectado uma interferência em favor de Trump. Embora não aborde a questão do conluio, o documento do Senado reconhece e concorda com a conclusão das agências de inteligência sobre a existência de uma “clara preferência” por Trump.

    O relatório contradiz uma avaliação que veio dos republicanos no Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos no início deste ano. Os deputados concluíram que os órgãos de inteligência americanos “não empregaram o trabalho analítico adequado” para avaliar as intenções do presidente russo, Vladimir Putin.

    O procurador especial Robert Mueller é o responsável pelas investigações sobre a interferência da Rússia nas eleições presidenciais de 2016. Há evidências, inclusive, de que pessoas próximas a Trump tiveram contato com russos durante a campanha.

    (Com Estadão Conteúdo)

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