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Confrontos deixam 23 mortos na Bolívia em quase um mês de protestos

Comissão de Direitos Humanos classifica como grave o decreto que permite militares controlar protestos sem ter que responder por excessos

Por Redação Atualizado em 17 nov 2019, 16h20 - Publicado em 17 nov 2019, 14h55

Após quase um mês de manifestações na Bolívia, o número de mortos já chega a 23. A informação foi divulgada pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos, em seu balanço mais recente. O órgão classificou como grave o decreto do novo governo, divulgado no sábado 16, que autoriza militares a controlar os protestos sem que eles tenham que responder penalmente por excessos.

A Comissão elevou de cinco para nove o número de mortos após confronto entre apoiadores do ex-presidente Evo Morales e as forças policiais e militares na sexta-feira 15, em Cochabamba. O número de mortos coincidem com o da Defensoria Pública. O governo mantém em cinco o número de vítimas fatais.

No Twitter, o CIDH afirmou que o “decreto de Bolívia desconhece os padrões internacionais de Direito Humanos e estimula a repressão violenta”. Evo também se manifestou via redes sociais: “É uma carta-branca de impunidade para massacrar o povo”, escreveu.

https://twitter.com/CIDH/status/1195817630533390336

Neste domingo, o enviado da Organização das Nações Unidas (ONU) à Bolívia, Jean Arnault, disse, após sair de um encontro com a presidente interina Jeanine Añez, que o órgão espera poder contribuir com um “processo acelerado de pacificação” que leve a novas eleições presidenciais. A Alta Comissária da Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachellet havia lamentado ontem as recentes mortes e afirmou que o uso desnecessário e desproporcionou da força policial e militar pode fazer com que a situação saia de controle.

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Asilado no México, Morales renunciou domingo após perder o apoio das Forças Armadas, na esteira de três semanas de protestos por sua questionada reeleição. A opositora Jeanine Áñez assumiu a Presidência de forma interina após a fuga do ex-governante.

(Com EFE)

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