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Conselho de Segurança da ONU faz reunião de emergência sobre drones russos na Polônia

Varsóvia insiste que ataque foi deliberado e que parceiros devem transformar declarações de apoio 'em ações'

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 set 2025, 09h26

A Polônia afirmou nesta quinta-feira, 11, que o Conselho de Segurança das Nações Unidas realizará uma reunião de emergência, a pedido do país, após a força aérea polonesa abater drones russos que invadiram seu espaço aéreo durante um ataque à Ucrânia. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, chamou o episódio de “violação imprudente e sem precedentes do espaço aéreo da Polônia e da Europa”.

(Estamos) chamando a atenção do mundo para este ataque inédito com drones russos contra um membro das Nações Unidas, da União Europeia e da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte)“, disse o vice-primeiro-ministro e chanceler, Radosław Sikorski, à rádio RMF FM.

Ele também insistiu que o ataque foi deliberado. “Foram dezenove violações do nosso espaço aéreo, várias dezenas de drones identificados, alguns abatidos. A ação durou sete horas, a noite inteira – então não podemos dizer que foi um acidente”, enfatizou.

Sikorski disse que a Polônia estava recebendo “um tsunami” de declarações de apoio de aliados, mas “precisa que isso seja traduzido em ações”. Ele também alertou contra sugestões de que os drones eram de origem ucraniana e não russa, descartando essas informações como parte de uma campanha de desinformação do Kremlin.

Varsóvia também acionou, na quarta-feira 10, o artigo 4 do tratado da Otan, que permite reuniões urgentes quando um membro tem sua segurança ameaçada. O mecanismo foi usado somente sete vezes desde 1949, com o acionamento mais recente acontecendo em 2022, após a invasão russa ao Donbass.

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Na madrugada de quarta, o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, declarou que um “enorme número de drones russos” violou o espaço aéreo do país. Aeroportos do país foram fechados, e o ministro da Defesa, Wladyslaw Kosiniak-Kamysz, trabalhou em colaboração com o comando da Otan. De acordo com Tusk, o risco de um grande conflito militar na Europa está “mais próximo do que em qualquer outro momento desde a Segunda Guerra Mundial” após as incursões de drones.

“Isso marca um precedente extremamente perigoso para a Europa”, afirmou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. “É necessária uma resposta forte – e só pode ser uma resposta conjunta de todos os parceiros: Ucrânia, Polônia, todos os europeus, os Estados Unidos”, instou. Segundo o mandatário, na ocasião, Moscou direcionou 415 drones e 40 mísseis contra o território ucraniano.

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