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Coreia do Sul propõe encontro a Kim Jong-un

Objetivo é falar sobre cooperação durante as Olimpíadas de Inverno de Pyeongchang, que vão do dia 9 a 25 de fevereiro, no país do Sul

Por Estadão Conteúdo 2 jan 2018, 08h33
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  • A Coreia do Sul ofereceu nesta terça-feira manter um canal aberto de diálogo com seu vizinho do Norte para encontrar maneiras de discutir a cooperação durante as Olimpíadas de Inverno em Pyeongchang. A chancelaria de Seul informou que a data proposta para o encontro é de 9 de janeiro. Pyongyang ainda não respondeu ao convite.

    “O Norte terá seus próprios objetivos no encontro, se aceitar a nossa proposta”, disse o ministro sul-coreano da Unificação, Cho Myoung-gyon. “Esperamos que o Norte esteja preparado para esse tema e, embora procuremos discutir outros tópicos, as Olimpíadas de Inverno serão a prioridade”.

    Nesta segunda-feira, Kim Jong-un disse que poderia enviar uma delegação para participar das Olimpíadas de Inverno de Pyeongchang, que vão do dia 9 a 25 de fevereiro, e sinalizou para a abertura ao diálogo. 

    Mas o ditador norte-coreano condicionou a participação nos jogos da cidade sul-coreana à interrupção de exercícios militares anuais realizados pela Coreia do Sul e pelos Estados Unidos entre março e abril. 

    Nesta segunda, o ditador norte-coreano falou sobre a possibilidade de participar do jogos durante a mensagem de ano-novo transmitida em rede pela emissora estatal.  “A participação da Coreia do Norte nos Jogos de Inverno será uma boa oportunidade para mostrar a unidade das pessoas e desejamos que os Jogos sejam um sucesso. Funcionários das duas Coreias podem se encontrar com urgência para discutir a possibilidade”, disse Kim.

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    O tom bélico

    No mesmo discurso, no entanto, o líder da Coreia do Nortedisse que o país desenvolveu a capacidade de atacar todo o continente americano com armas nucleares. O líder norte-coreano disse ainda que um “botão nuclear” está sempre em sua mesa. O tom de ameaça continuou: “Todos os Estados Unidos estão dentro do alcance de nossas armas nucleares, e um botão nuclear está sempre na minha mesa. Esta é a realidade, não uma ameaça”, disse Kim. “Este ano, devemos nos concentrar na produção em massa de ogivas nucleares e mísseis balísticos para implantação operacional”, disse Kim. “Essas armas serão usadas somente se nossa segurança estiver ameaçada”.

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