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Coronavírus: EUA têm 22 milhões de desempregados em um mês

Dados do Departamento do Trabalho colocam pressão sobre Trump, candidato à reeleição, que já discute flexibilizar normas de isolamento

Por Da Redação Atualizado em 16 abr 2020, 11h43 - Publicado em 16 abr 2020, 11h32
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  • Dados divulgados pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos nesta quinta-feira, 16, apontam que 22 milhões de cidadãos do país solicitaram auxílio-desemprego no último mês, em meio à pandemia de coronavírus. Os números alarmantes colocam pressão sobre o presidente Donald Trump, que na véspera afirmou que “o pico já passou” e que algumas medidas de isolamento social devem ser flexibilizadas para reduzir o impacto na economia. 

    “Tem de haver um equilíbrio. Temos de voltar ao trabalho”, afirmou Trump, em entrevista na Casa Branca na quarta-feira 15. Na última semana, foram 5,245 milhões de pedidos de auxílio-desemprego, o que representa uma queda de 1,37 milhão em relação aos sete dias anteriores.

    Os dados refletem o quadro de desmobilização dos setores produtivos e de serviços dos Estados Unidos e têm potencial de arruinar o projeto de reeleição de Trump em novembro. Até o final do ano passado, o bom desempenho da economia americana era um de seus principais trunfos eleitorais. Mesmo a ajuda do Tesouro aos demitidos e aos mais vulneráveis, incluída no pacote de 2 trilhões de dólares, pode ser insuficiente para restaurar a imagem do líder entre os eleitores republicanos.

    “Não há onde se esconder. Esta é a recessão mais profunda, mais rápida e mais ampla que já vimos”, afirmou Diane Swonk, economista-chefe da consultora Grant Thornton, em Chicago, ao jornal The New York Times. A publicação destaca que a crise se espalhou por todos os setores da economia americana, incluindo hotéis e restaurantes, grandes varejistas, fabricantes e escritórios de advocacia.

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    Os pedidos de auxílio-desemprego vêm de pessoas recém-demitidas e outras que tentaram postergar a medida emergencial por uma semana ou mais. Enquanto Trump pensa em afrouxar as normas de bloqueio, diversos governadores e especialistas em saúde mantêm cautela, por temer que uma segunda onda de infecções possa se espalhar. Os Estados Unidos são o país mais afetado pela Covid-19, com mais de 27.000 mortes.

    “Para todos os fins práticos, a economia americana está fechada, então por que você esperaria que as demissões parassem?” disse Torsten Slok, economista-chefe do Deutsche Bank Securities ao NYT.

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    “Quanto maior a espera para reabrir, mais doloroso será em termos de demissões. Conseguir uma data para reabrir e obter mais certeza sobre reabertura é fundamental. ”Slok espera que a taxa de desemprego atinja 17% este mês, acima dos 4,4% em março e acima de qualquer marca desde a Grande Depressão.

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