O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou nesta segunda-feira, 9, a imposição de uma quarentena de 14 dias a qualquer pessoa que entrar no país, mesmo se ela for cidadã israelense, para conter o avanço do novo coronavírus (SARS-CoV-2). Israel contabiliza cerca de 40 casos confirmados de enfermos.
“Esta é uma decisão difícil, mas é necessária para proteger a saúde pública [de Israel]”, disse Netanyahu. O premiê acrescentou que “protegerá a economia” israelense dos impactos nas cadeias de produção — em decorrência da paralisação da economia chinesa —, sem especificar as medidas a serem tomadas.
A medida deve permanecer em vigor pelas próximas duas semanas.
Em Israel, há pelo menos 39 casos de pacientes contaminados com o novo coronavírus, segundo o relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) desta segunda-feira.
Esta não é a primeira restrição de viagem imposta por Israel em face da epidemia. O governo israelense barra a entrada de pessoas vindas da Itália — com 7.375 casos e 366 mortes, o país mais atingido pelo novo coronavírus fora da China — desde o final de fevereiro.