Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Coronavírus: Reino Unido divulga plano de reabertura do país

Volta das aulas do ensino fundamental e reabertura empresas não essenciais estão previstas para junho; país é epicentro da pandemia na Europa

Por Da Redação
Atualizado em 11 Maio 2020, 14h37 - Publicado em 11 Maio 2020, 14h07

O Reino Unido deu sinal verde para a reabertura do país a partir desta segunda-feira, 11. O plano detalhado está expresso em um documento de 60 páginas e prevê a retomada da atividade econômica de forma progressiva. Mas, caso os número de novos infectados por Covid-19, a doença causada pelo no coronavírus, voltem a subir, as restrições poderão ser reimpostas.

A medida é ousada porque a nação apresenta o maior número de mortes da doença na Europa. Com 32.065 óbitos e 223.060 infectados, está atrás apenas da Espanha e dos Estados Unidos, que registram 1.369.994 pacientes e 80.848 mortos.

O anúncio do plano foi feito pelo primeiro-ministro, Boris Johnson, em discurso à nação na noite de domingo 10. Mas o documento que detalha a reabertura só foi liberado nesta segunda-feira após críticas dos governos de países como Nova Gales e Escócia, que já avisaram que vão seguir com suas próprias regras de relaxamento do confinamento.

No restante do Reino Unido, as regras começão a valer nesta semana, com o objetivo de “substituir gradualmente as restrições sociais existentes por medidas inteligentes e efetivas”. O documento libera mais atividades fora de casa e obriga a população a usar máscaras e manter o distanciamento social nas ruas, sob pena de multa.

Continua após a publicidade

O plano do governo é ir relaxando o confinamento até junho, quando haverá a volta das escolas do ensino fundamental e a reabertura de empresas, incluindo as definidas como “não essenciais”. Eventos esportivos, como a Premier League, e culturais também serão permitidos, mas somente de portas fechadas. O objetivo é que até quatro de junho todo o comércio esteja reaberto, incluindo cabeleireiros, cinemas e bares.

Se a pandemia estiver controlada no Reino Unido até julho, as escolas do ensino médio e o setor de hospedagem poderão voltar a funcionar.

Os trabalhadores que não podem realizar seus trabalhos em casa, como os empregados na indústria e na construção civil, serão encorajados a voltar aos seus postos a partir de quarta-feira, 13. Johnson garantiu que o governo enviará às empresas as diretrizes de segurança necessárias para se evitar um aumento no número de casos de Covid-19.

Continua após a publicidade

No entanto, o documento afirma que essas datas são somente projeções que estão sujeitas a alterações pelo corpo de cientistas que assessora o governo. O texto afirma que o governo não busca somente a reabertura econômica, mas um equilíbrio “justo” entre economia e saúde publica.

O governo deixa claro no documento que o “novo normal”, com o aumento ou relaxamento de restrições, continuará até que um tratamento ou vacina estejam disponíveis. “Não há uma solução rápida. Somente o desenvolvimento de uma vacina ou uma droga efetiva poderá controlar essa epidemia e reduzir a mortalidade sem a imposição do distanciamento social”, afirma o texto, que também rejeita a ideia de “imunização de rebanho”.

A imunização de rebanho é uma teoria em que o confinamento social não é decretado para que o vírus circule e infecte as pessoas acarretando na imunização da população. Foi adotada pela Suécia. Essa política teria o objetivo de salvar a economia, mas, por outro lado, geraria um alto custo em vidas humanas. O Reino Unido foi o primeiro país a defender a prática, mas a abandonou quando percebeu que ela não funcionava.

Continua após a publicidade

“Em médio prazo, permitir que o vírus se espalhe de uma maneira não controlada até que a população tenha imunidade, colocaria a estratégia do governo de recuperação sob grande pressão. Em nenhum momento ela fez parte da estratégia do governo”, afirma o documento.

Atualmente, o Reino Unido é a nação que mais tem mortes da doença na Europa. Com 32.065 óbitos e 223.060 infectados, o país se encontra somente atrás da Espanha e Estados Unidos, que registra 1.369.994 pacientes e 80.848 mortos.

ASSINE VEJA

Quarentena em descompasso
Quarentena em descompasso Falta de consenso entre as autoridades e comportamento de risco da população transforma o isolamento numa bagunça. Leia nesta edição ()
Clique e Assine
Publicidade

Imagem do bloco

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.