Corpo de Juliana Marins deve chegar no Rio na próxima quarta-feira
Família enfrenta atrasos na repatriação e pede nova autópsia para esclarecer causas da morte durante trilha na Indonésia

O corpo da publicitária Juliana Marins, de 26 anos, que morreu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, deve chegar ao Rio de Janeiro na próxima quarta-feira, 2. A previsão foi informada pela companhia aérea responsável pelo traslado, após a família enfrentar sucessivos atrasos e problemas logísticos.
Inicialmente, o voo que traria Juliana de volta ao Brasil foi cancelado sob a justificativa de superlotação no compartimento de carga. Agora, a Emirates confirmou que o corpo seguirá primeiro para Dubai, no dia 1º de julho, e depois para o Rio.
Paralelamente, a família acionou a Justiça Federal para solicitar uma nova autópsia no Brasil. A medida foi tomada com apoio da Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro e da Prefeitura de Niterói, cidade natal da jovem. O objetivo é esclarecer pontos que os familiares consideram mal interpretados ou inconclusivos no laudo realizado em Bali.
O exame indonésio apontou que Juliana sofreu múltiplas fraturas, hemorragia interna e morreu cerca de 20 minutos após a queda, sem sinais de hipotermia. A irmã da jovem, Mariana Marins, afirmou que a família busca entender exatamente o que aconteceu e evitar que alguma informação importante tenha passado despercebida.
Além da dor do luto, os parentes relatam falhas no resgate, defasagem de informações e desassistência consular durante o processo. A expectativa é de que a nova perícia, caso autorizada, permita uma apuração mais precisa das causas da morte.