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Covid-19: Macron pede testes para averiguar eficácia da hidroxicloroquina

'Precisamos mostrar a sua eficácia e medir a sua toxicidade', disse o presidente francês; experimento científico, porém, é criticado no país

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 19h24 - Publicado em 15 abr 2020, 19h02

O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou nesta quarta-feira, 15, que seu governo está monitorando os testes coordenados pelo microbiologista Didier Raoult para averiguar a eficácia da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19.

Macron ainda revelou que o “protocolo” utilizado pelo microbiologista em seus testes já foi aprovado pelas autoridades francesas. “Temos que avançar, mostrar a eficácia e medir a toxicidade” das substâncias que têm sido testadas por Raoult, concluiu o presidente francês. O microbiologista propõe que se use a hidroxicloroquina substância usada no tratamento de doenças como malária e lupus — junto ao antibiótico azitromicina no tratamento da Covid-19.

“Meu papel é garantir o que ele oferece com seu trabalho, e ele é realmente um dos nossos maiores, é realmente um dos nossos principais especialistas neste campo”, disse Macron, em entrevista à emissora de rádio pública francesa RFI. O presidente se encontrou com Raoult na quinta-feira 9.

Raoult é especialista em infectologia e um dos mais conhecidos defensores da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19. O microbiologista alega que 973 enfermos se curaram da doença em apenas 10 dias com seu tratamento.

O experimento envolveu cerca de 1.060 pacientes, mas é criticado por não incluir um “grupo de controle” — ou seja, não excluir alguns enfermos do tratamento para averiguar sua eficácia. “Estou convencido de que ele é um grande cientista”, defendeu Macron.

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Outros chefes de Estado, em especial o presidente americano, Donald Trump, e o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, têm se mostrado otimistas com o uso da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19.

“Não vai matar ninguém”, declarou Trump em março, para em seguida enfatizar ser o medicamento “muito poderoso” e ter apontado “resultados prévios muito encorajadores”.

Bolsonaro chegou a anunciar no início de abril em seu perfil no Twitter o corte integral dos impostos federais sobre a hidroxicloroquina e sobre a azitromicina.

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