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Crise colombiana: Gustavo Petro pede a renúncia de todos os seus ministros

Presidente da Colômbia nomeou um novo chefe do gabinete, cujas polêmicas causaram profundas divergências no governo

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 fev 2025, 08h51 - Publicado em 10 fev 2025, 08h51

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, anunciou no domingo 9 que solicitou a renúncia de todos os seus ministros, bem como outros funcionários de alta, em meio a uma profunda divisão no governo provocada pela nomeação de um novo chefe de gabinete e uma reunião tensa que foi transmitida pela TV e pelas redes sociais.

“Solicitei a renúncia formal de ministros e diretores de departamentos administrativos. Haverá algumas mudanças no gabinete para obter maior cumprimento do programa ordenado pelo povo”, escreveu Petro no X, antigo Twitter.

O presidente acrescentou que a partir de agora, faltando 18 meses para o fim de seu mandato, o governo “se concentrará totalmente em cumprir o programa”.

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Minutos depois, a Ministra do Trabalho, Gloria Inés Ramírez, apresentou sua “renúncia irrevogável” e agradeceu ao presidente por tê-la permitido trabalhar em uma “agenda política a favor de milhões de trabalhadores”.

“Continuaremos trabalhando por uma Colômbia mais justa e cada vez mais democrática, entendendo que a política deve avançar sem sectarismo, mas sem ambiguidade”, acrescentou Ramírez, que estava no governo desde que Petro assumiu a presidência, em 2022.

Polêmicas

Uma reunião do gabinete ministerial, que durou seis horas, viu o presidente e diferentes membros do governo se acusaram e se repreenderem mutuamente por falhas na gestão. No dia seguinte, o diretor do Departamento Administrativo da Presidência da República (Dapre), Jorge Rojas, homem de confiança do presidente, e o ministro da Cultura, Juan David Correa, se demitiram.

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Depois, a secretária jurídica da Presidência, Paula Robledo, deixou seu cargo, e no domingo a ministra do Meio Ambiente, Susana Muhamad, que trabalhou com Petro quando ele foi prefeito de Bogotá (2012-2015), também anunciou sua saída. Uma das autoridades mais próximas do presidente – além de ser  uma das figuras mais bem avaliadas em pesquisas sobre o funcionamento do governo –, sua renúncia aumentou rumores de que ela pode tornar-se candidata às eleições nos próximos anos.

O principal ponto de discórdia durante a reunião do gabinete, foi a nomeação do ex-embaixador Armando Benedetti como chefe do gabinete presidencial. Muhamad e outras autoridades apoiaram a vice-presidente da Colômbia, Francia Márquez, em suas críticas.

Benedetti, que também foi senador, foi alvo de vários casos de corrupção e se envolveu em um escândalo de violência doméstica em julho passado, quando, como embaixador da agência da ONU para alimentação e agricultura em Roma, sua esposa, Adelina Guerrero, o acusou de agressão física durante uma viagem a Madri.

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“Como feminista e como mulher, não posso sentar à mesa do gabinete do nosso projeto progressista com Armando Benedetti”, disse Muhamad na reunião do gabinete, que foi transmitida ao vivo.

No entanto, Petro defendeu a nomeação de Benedetti, que foi peça-chave no financiamento de sua campanha eleitoral de 2022.

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