Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Dalai-lama cogita sucessora “muito atraente” e retorno ao Tibete

Líder espiritual repete declaração criticada em 2015

Por Da Redação Atualizado em 11 abr 2023, 18h38 - Publicado em 8 abr 2017, 16h28
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Em visita ao estado de Arunachal Pradesh, no nordeste da Índia, o dalai-lama voltou a afirmar neste sábado que seu sucessor poderia ser uma mulher e disse que retornará ao Tibete se receber um “sinal adequado” por parte do governo chinês.

    “A possibilidade de um dalai-lama mulher é muito alta para os anos vindouros”, disse o líder budista. Repetindo declaração criticada em 2015, acrescentou, em tom de brincadeira, que esta deve ser “muito atraente”. Dois anos atrás, o dalai-lama, que já se disse um feminista, afirmou que “não seria de muito uso” uma sucessora mulher que não fosse “atraente”. Perguntado se estava brincado, respondeu: “É verdade”.

    Neste sábado, o líder religioso mostrou-se convencido de que reencarnará após morrer, mas “ninguém sabe” quando isso ocorrerá, e insistiu que a China não pode decidir quem será seu sucessor, como pretende, pois isso seria uma “completa bobagem”. Quanto a seu possível retorno ao Tibete, ele não descarta a ideia, se houver uma mudança na atitude do governo chinês.

    “Acredito que mais de 90% do Tibete quer que eu volte, muitos estão me esperando. Inclusive milhões de chineses budistas me querem de volta. Mas só voltarei quando houver um sinal positivo do governo chinês”, afirmou.

    No segundo dia de sua visita à cidade de Tawang, próxima da fronteira com o Tibete e por onde entrou na Índia em sua fuga das tropas chinesas em 1959, o dalai-lama defendeu que a oposição de Pequim a sua viagem à região responde a uma “politização” dos fatos. Esta é a quinta vez que o líder religioso comparece à região disputada do Himalaia, que visitou pela última vez em 2009, uma viagem cujo objetivo é ministrar doutrinas espirituais.

    Continua após a publicidade

    A soberania de Arunachal Pradesh é reivindicada por Índia e China desde a criação do Estado indiano e foi o motivo de um breve confronto entre os dois países em 1962. Nova Délhi e Pequim mantêm rodadas regulares de contatos para abordar os temas e reivindicações pendentes em sua agenda bilateral a fim de aliviar as tensões, mas são frequentes as acusações mútuas de incursões militares na região fronteiriça.

    Enquanto a Índia controla Arunachal Pradesh, província da qual a China reivindica 80 000 quilômetros quadrados, o regime comunista administra Aksai Chin, outra área disputada por ambos, na fronteira ocidental dos dois países e parte da histórica região da Caxemira.

    (com EFE)

    Publicidade

    Publicidade
    Imagem do bloco

    4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

    Vejinhas Conteúdo para assinantes

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.