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De olho nos EUA, Venezuela realiza exercícios militares de defesa por todo o litoral

Maduro diz que forças militares, policiais e milícias, incluindo equipamentos 'alto nível', foram mobilizadas para 73 pontos centrais em todo o país

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 out 2025, 11h25

A Venezuela iniciou, na madrugada desta sexta-feira, 24, os exercícios militares “Coast Independence 200”, que vão tomar todo o litoral do país e têm como objetivo defender a soberania e a estabilidade interna em meio às crescentes tensões com os Estados Unidos. Nesta sexta, Washington também anunciou que destacará o destróier com mísseis guiados USS Gravely para exercícios conjuntos com Trindade e Tobago, nação caribenha próxima à Venezuela, e realizou o décimo ataque no Caribe contra embarcações suspeitas de carregarem drogas.

O ditador Nicolás Maduro anunciou à meia-noite que as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB), juntamente com milícias e forças policiais, foram mobilizadas para a costa venezuelana para treinamentos de defesa com duração de 72 horas.

“100% do litoral monitorado”

Segundo ele, todo o equipamento militar do país seria ativado “imediatamente” para defender 73 pontos de ação centrais ao longo de todo o litoral — desde o estado de Zulia (noroeste, na fronteira com a Colômbia) até Sucre (nordeste, perto de Trindade e Tobago).

“Este exercício continuará por 72 horas, porque agora todos os pontos precisam ser estabelecidos”, afirmou o líder chavista na cerimônia de posse da Comissão Promotora da Assembleia Constituinte dos Trabalhadores, transmitida pelo canal estatal VTV.

Ele explicou que uma equipe antiaérea e de defesa costeira de “alto nível” também foram convocados para os exercícios, “cobrindo 100% de todo o litoral do país em tempo real, com todos os equipamentos e armas pesadas para defender todas as costas da Venezuela, se necessário”.

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Também na quinta-feira, o ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino López, afirmou que as FANB manterão um destacamento ao longo da costa do país sul-americano para, segundo ele, atingir o “ponto ideal” de articulação, coordenação e preparação de todo o Estado diante do destacamento naval dos Estados Unidos no Mar do Caribe, que Caracas descreve como uma “ameaça”.

“Estamos realizando operações de reconhecimento em rotas terrestres, vigilância aérea, exploração e operações de rádio, implantação de drones, operações anfíbias em alguns pontos da costa venezuelana e saturação e profilaxia policial em algumas áreas costeiras do país”, explicou o ministro no evento transmitido pela VTV.

“Guerra psicológica” e mudança de regime

Maduro acusou ainda os Estados Unidos de travarem uma “guerra psicológica” diária contra a Venezuela, referindo-se às ações americanas no Caribe, que o líder chavista considera fazerem parte de uma tentativa de Washington de removê-lo do poder.

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“Somos ameaçados diariamente pelo império americano com palavras, uma guerra psicológica diária. Palavras aqui, palavras aqui. Movem um navio, movem um míssil”, disse ele.

Diante desse cenário, o ditador afirmou que seu país responde com “nervos de aço”, com “calma e prudência, e a máxima fusão popular-militar-policial” para continuar defendendo sua soberania e a independência.

Com a justificativa de combater o tráfico de drogas originário da Venezuela, os Estados Unidos despacharam oito navios de guerra e um submarino ao Mar do Caribe, além de caças e helicópteros. Atualmente, há 10 mil soldados americanos na região, a maioria em bases em Porto Rico, além de um contingente de fuzileiros navais. O presidente americano, Donald Trump, também autorizou a CIA a realizar operações secretas em território venezuelano e afirmou que pode haver “operações terrestres” contra cartéis da região em breve. Caracas denuncia a operação como uma ameaça contra si cujo objetivo seria provocar uma “mudança de regime”.

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