Defesa ucraniana afasta alegações de que Putin usaria arma nuclear
Ministro descartou rumores sobre ameaças veladas do presidente russo, que reivindicou direito de usar 'todos os meios necessários' para defesa
O ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksiy Reznikov, disse na quarta-feira, 25, que não acredita que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, pretende de fato usar armas nucleares. A declaração diz respeito a rumores de que o líder russo usaria “todos os meios necessários” para defender país, inclusive seu arsenal nuclear.
+ Autoridade de segurança da Rússia especula sobre ataque nuclear à Ucrânia
“Minha opinião pessoal é que Putin não usará armas nucleares”, respondeu Reznikov a jornalistas quando questionado sobre o assunto.
Os recentes contratempos da Rússia na guerra, provocados pela retomada de alguns territórios pela Ucrânia, aumentaram as preocupações ocidentais de que Putin poderia usar uma arma nuclear tática.
+ Ucrânia: batalha por Kherson será ‘a mais pesada’ da guerra
Desde que o início da guerra, ele repetidamente levantou rumores sobre caos nuclear e usou insultos para descrever o Ocidente. No mês passado, em discurso à nação, o chefe do Kremlin afirmou que tinha o direito de se defender usando qualquer arma em seu arsenal, que inclui o maior estoque nuclear do mundo.
Reforçando o alerta de Putin, o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, declarou no final de setembro que o país estaria pronto para usar armas nucleares contra a Ucrânia, ressaltando que o governo não está blefando sobre a questão.
+ ‘Não acho que Putin esteja blefando’, diz Zelensky sobre armas nucleares
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que uma vez já minimizou declarações de Putin, acusando-o de fazer “chantagem nuclear”, voltou atrás e reconheceu que as ameaças do russo podem ser reais.
Por irregularidades, TCU pede que governo regulamente fundo do pré-sal até janeiro
Mortes por dengue representam um recorde ruim para o governo Lula
Pacote de corte de gastos está pronto e deverá ser anunciado após Cúpula do G20
‘Símbolo máximo na nossa tragédia coletiva é a fome e a pobreza’, diz Lula ao abrir G20
Com 81 países, mas sem Argentina, Brasil lança Aliança Global contra a Fome
ACESSO LIVRE COM VIVO FIBRA