Contraindo a esperança da direita americana de uma “onda vermelha”, a votação que renovou 35 dos 100 assentos do Senado terminou em vantagem para os democratas. Apertadíssima, as “midterms”, como são chamadas essas eleições, acabaram com 50 cadeiras para o partido de Joe Biden, contra 49 para os republicanos.
A vitória da senadora Catherine Cortez Masto no estado de Nevada no último sábado (12), foi decisiva para a maioria azul na Casa Alta. Ela teve apenas 0,7% a mais do que seu adversário Adam Laxalt. Na sexta-feira (11), o democrata Mark Kelly havia derrotado seu rival Blake Masters no Arizona. “Estou incrivelmente satisfeito com a participação”, disse Biden no Camboja neste domingo (13), antes de uma cúpula do Leste Asiático.
A última cadeira do Senado é disputada pelo democrata Raphael Warnock e o republicano Herschel Walker na Geórgia, e será decidida no segundo turno, marcado para 6 de dezembro. Mas, ainda que o trumpista seja vitorioso e deixe a divisão 50 a 50, a vice-presidente Kamala Harris fica responsável por desempatar. Ou seja, vitória dos democratas.
Trazendo o foco para a Câmara dos Deputados, as notícias não são tão animadoras para Biden e sua turma. As pesquisas apontam que, provavelmente, eles serão derrotados.