Após sediar a Copa do Mundo mais lucrativa da história e realizar encontros com diversos líderes, o emir do Catar, Tamim bin Hamad Al Thani, parece ter tirado uma desejada folga.
Na segunda-feira, 26, o Ministério das Comunicações brasileiro autorizou a embaixada do Catar no Brasil a realizar uma operação temporária de equipamentos durante visita do xeique às cidades de Angra dos Reis, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Rio de Janeiro e Brasília. Segundo publicação no Diário Oficial da União, a operação tem duração de 25 de dezembro de 2022 a 1º de janeiro de 2023.
Apesar de não se saber se o mandatário árabe estava a bordo de seu luxuoso Boeing 747-8, o maior jato executivo do mundo, o avião pousou no Rio de Janeiro no último domingo, 25. Curiosamente, segundo dados da plataforma de rastreamento de voos RadarBox, a aeronave não tinha saído de Doha, e sim de Miami.
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Dono de uma fortuna pessoal avaliada em dois bilhões de dólares (R$ 10,5 bilhões), o emir de 42 anos tem três esposas e 13 herdeiros e sai de férias anualmente com toda a sua família para aproveitar os dias sabáticos a bordo do luxuoso iate real, avaliado em 200.000 euros (R$ 1,1 bilhão).
Homem mais rico do Catar, Al Thani obteve grande parte de seu dinheiro através da exploração do petróleo e gás natural no país, o que o levou a investimentos em várias áreas. Além de ter mais de quatro mil propriedades no Reino Unido – número que supera até mesmo a monarquia britânica –, ele coleciona ações do banco britânico Barclays, da companhia aérea British Airways e da fabricante de veículos Volkswagen.
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Aqui no Brasil, o emir também ganhou notoriedade após se tornar alvo de fake news durante o início da Copa do Mundo. Usuários das redes sociais disseram que ele denunciou uma suposta fraude eleitoral no discurso de abertura do torneio, em 20 de novembro, mas Al Thani não mencionou nenhum desses assuntos em sua fala.