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Depois de sanções chinesas, Kim recua do plano de ataque a Guam

China, o maior parceiro comercial da Coreia do Norte, deixou de importar do país de carvão, ferro, chumbo e pescado

Por Da redação
Atualizado em 15 ago 2017, 17h33 - Publicado em 15 ago 2017, 12h13
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  • O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, analisou nesta terça-feira (15) os planos para bombardear os arredores da ilha de Guam, um território americano no Pacífico, mas recuou no teste com mísseis. “Para apaziguar as tensões e evitar o perigoso conflito militar na península coreana é necessário que os Estados Unidos tomem a decisão adequada e o demonstrem com ações”, disse Kim, citado pela agência de notícias norte-coreana “KCNA”.

    Na última quinta-feira, o governo norte-coreano havia dito que plano de lançar mísseis contra o território americano de Guam continuava em vigor e seria executado até a metade de agosto. A declaração foi feita pelo general do Exército norte-coreano, Kim Rak Gyom, que comanda as forças estratégicas do regime.

    Dessa vez, no entanto, o recuo de Kim veio horas depois da China — o maior parceiro comercial do país — anunciar a proibição total, a partir desta terça-feira, da importação de carvão, ferro, chumbo e pescado da Coreia do Norte. A medida é uma aplicação das sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas em 5 de agosto.

    A China, membro permanente do conselho, votou a favor da Resolução 2371, que contempla sanções econômicas contra a Coréia do Norte. O governo americano, porém, manifestou várias vezes dúvidas sobre o cumprimento das medida pelos chineses.

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    Diminuição da tensão

    Os sinais de diminuição da tensão na península coreana ajudaram os mercados de ações a se reanimarem pelo segundo dia consecutivo nesta terça, ainda que EUA e Coreia do Sul estejam preparando mais exercícios militares conjuntos e especialistas alertarem que Pyongyang ainda pode seguir adiante com as provocações.

    O presidente sul-coreano, Moon Jae-in, disse que não haverá nenhuma ação militar sem o aval de Seul e que seu governo evitará a guerra por todos os meios.

    “Uma ação militar na península coreana só pode ser decidida pela Coreia do Sul, e ninguém mais pode decidir adotar uma ação militar sem o consentimento da Coreia do Sul”, disse Moon em um discurso de comemoração do aniversário da liberação nacional do controle militar japonês em 1945.

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    O feriado do Dia da Libertação, celebrado nas duas Coreias, será seguido de exercícios militares conjuntos de Washington e Seul na semana que vem que certamente irritarão Pyongyang.

    (Com agências)

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