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Depois de Trump, Liz Truss pretende levar embaixada britânica a Jerusalém

Depois de mudança promovida pelos EUA, apenas Kosovo, Guatemala e Honduras fizeram o mesmo

Por Da Redação 22 set 2022, 17h14

A primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, disse nesta quinta-feira, 22, que está considerando transferir a embaixada britânica em Israel de Tel Aviv para Jerusalém, em uma medida controversa que pode romper décadas com a política externa e vigor do país. 

Em reunião às margens da Assembleia Geral das Nações Unidas, Truss comentou com o premiê israelense, Yair Lapid, sobre uma possível “revisão da localização atual” do prédio, a exemplo do que fez o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump. 

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O status de Jerusalém, no entanto, é uma das questões que mais geram controvérsias na comunidade internacional, uma vez que israelenses e palestinos a consideram sua capital. A parte Oriental, juntamente com a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, é considerado território palestino ocupado sob a lei internacional desde a guerra dos seis dias, em 1967. 

A posição do Reino Unido até esta quinta-feira era igual a da maioria das nações mundiais, de que a cidade deve hospedar consulados e não embaixadas até que um acordo de paz definitivo seja firmado. 

Em 2018, Trump decidiu cumprir uma de suas promessas de campanha e moveu a embaixada americana para Jerusalém, um movimento que causou indignação da comunidade internacional e ocasionou novos protestos e confrontos no local que terminou com a morte de dezenas de palestinos. A primeira-ministra britânica na época, Theresa May, condenou a decisão. 

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Após a reunião, o premiê israelense publicou em seu Twitter uma mensagem de agradecimento a Truss e disse que estava “considerando positivamente” a mudança.

“Continuaremos a fortalecer a parceria entre os países”, disse.

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A ideia já tinha sido ventilada pela atual primeira-ministra britânica quando ela ainda ocupava o cargo de secretária das Relações Exteriores, em 2021. No entanto, nenhuma mudança substancial foi feita na época. Mais recentemente, ela divulgou a possibilidade em uma carta enviada ao grupo conservador Amigos Conservadores de Israel.

“Eu entendo a importância e a sensibilidade da localização da embaixada britânica em Israel. Eu tive muitas conversas com meu bom amigo Lapid sobre esse assunto. Reconhecendo isso, revisarei um movimento para garantir que estamos operando com a base mais forte em Israel”, escreveu ela, acrescentando que o governo israelense “não terá amigo mais fiel no mundo”. 

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Pressionada na Câmara no começo do mês, a ministra das Relações Exteriores, Amanda Milling, disse que a embaixada britânica em Israel está em Tel Aviv e que ela está ciente da possibilidade de uma revisão, mas não vai especular mais sobre este ponto.

A fala indica que a revisão provavelmente está em andamento e membros do Partido Conservador apoiadores da ideia argumentam que a mudança será menos controversa do que há alguns anos, uma vez que o governo Trump abriu precedente para tal.

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Atualmente, além dos Estados Unidos, apenas as embaixadas de Kosovo, Guatemala e Honduras se mudaram de Tel Aviv para Jerusalém. 

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