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Deputada dos EUA diz que decisão de restringir vistos é ‘aviso’ a Alexandre de Moraes

Medida anunciada pelo secretário de Estado mira pessoas responsáveis por 'censura a americanos', mas não cita alvos específicos

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 29 Maio 2025, 09h53

Parte da base de apoio do presidente Donald Trump, a deputada republicana Maria Elvira Salazar afirmou na quinta-feira, 28, que a decisão do governo dos Estados Unidos de restringir vistos a pessoas responsáveis por “censura a americanos” é um “aviso” ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

+ Ex-assessor de Trump marca Alexandre de Moraes em post sobre restrição de vistos dos EUA 

“Que isso sirva de alerta para tiranos ao redor do mundo e simpatizantes autoritários como Alexandre de Moraes, do Brasil: se você tentar censurar cidadãos americanos, mesmo além de nossas fronteiras, você não será bem-vindo nos Estados Unidos”, escreveu a congressista nas redes sociais.

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A decisão, anunciada na quarta-feira pelo secretário de Estado americano, Marco Rubio, não especifica alvos, mas cita a América Latina e autoridades estrangeiras “cúmplices de censura a americanos”. Após o anúncio, Jason Miller, um ex-assessor do presidente Donald Trump, também citou Moraes em uma publicação, insinuando que ele poderia ser um dos alvos.

“Estrangeiros que trabalham para minar os direitos dos americanos não devem ter o privilégio de viajar para o nosso país. Seja na América Latina, na Europa ou em qualquer outro lugar, os dias de tratamento passivo para aqueles que trabalham para minar os direitos dos americanos acabaram”, disse o secretário de Estado americano durante o anúncio da medida.

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+ Política de visto é decisão soberana de cada país, diz Vieira sobre anúncio do governo Trump

Na semana passada, o próprio Rubio disse ao Congresso americano que há uma “grande chance” de Washington sancionar Moraes, relator de um inquérito, acolhido pelo STF nesta semana a pedido da PGR, para investigar o deputado federal Eduardo Bolsonaro por atuação nos EUA contra autoridades brasileiras.

Segundo a PGR, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro tem feito publicações em redes sociais e dado entrevistas a veículos da imprensa em que estaria “se dedicando a conseguir do governo dos EUA a imposição de sanções contra integrantes do Supremo Tribunal Federal”.

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