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Ditadura da Venezuela rejeita inclusão em lista de terrorismo dos EUA: ‘Mentira ridícula’

Governo Maduro diz que 'Cartel dos Sóis', supostamente chefiado por ele, não existe e que Washington tenta 'justificar uma intervenção ilegítima'

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 nov 2025, 13h57 - Publicado em 24 nov 2025, 13h55

A Venezuela rejeitou, nesta segunda-feira, 24, a designação do chamado Cartel dos Sóis como organização terrorista pelos Estados Unidos. De acordo com a ditadura, tal grupo narcotraficante sequer existe e a ação trata-se de uma “mentira ridícula” para justificar uma intervenção no país. A inclusão na lista de terroristas do suposto cartel, que segundo Washington seria chefiado por Nicolás Maduro, ocorre em meio a uma escalada de tensões com pesada presença militar americana no Mar do Caribe.

“A Venezuela rejeita categoricamente, firmemente e absolutamente a nova e ridícula mentira do secretário de Estado, Marco Rubio, que designa o inexistente Cartel dos Sóis como organização terrorista para justificar uma intervenção ilegítima e ilegal contra a Venezuela”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores venezuelano em comunicado.

Segundo especialistas, o termo “Cartel dos Sóis” descreve menos uma organização criminosa e mais uma rede descentralizada de grupos corruptos dentro do Exército venezuelano que são supostamente ligados ao narcotráfico. Maduro sempre negou qualquer envolvimento pessoal com o comércio de drogas ilícitas, e seu governo refutou repetidamente a existência do suposto cartel.

O que muda

Anunciada em 16 de novembro, quando Rubio afirmou que o Cartel dos Sóis era responsável por “violência terrorista em todo o nosso hemisfério”, a inclusão do grupo na lista de organizações terroristas estrangeiras entrou em vigor oficialmente nesta segunda, abrindo caminho para novas formas de pressão dos Estados Unidos sobre o regime de Maduro.

A designação autoriza o presidente Donald Trump a impor novas sanções contra bens e infraestrutura do ditador. Juristas alertam que o uso de força letal não estaria autorizado explicitamente. Ainda assim, autoridades do governo americano argumentam que a nova classificação — uma das ferramentas antiterroristas mais importantes do Departamento de Estado — dá a Washington opções militares ampliadas para ataques dentro da Venezuela.

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A mudança ocorre em um momento em que as Forças Armadas americanas concentraram mais de uma dúzia de navios de guerra e 15 mil soldados na região caribenha como parte do que o Pentágono denominou “Operação Lança do Sul”. Os militares dos Estados Unidos mataram ao menos 83 pessoas em ataques a barcos no Caribe e Pacífico Oriental que acusaram de carregar drogas.

Escalada

De acordo com a imprensa americana, Trump foi informado por seu secretário da Defesa, Pete Hegseth, bem como outros funcionários do Pentágono sobre uma série de opções para ação dentro da Venezuela, incluindo ataques a instalações militares ou governamentais e incursões da CIA em operações especiais. Também ainda existe a possibilidade, claro, de ação nenhuma.

Oficialmente, a Casa Branca afirma estar trabalhando para reduzir os fluxos ilegais de imigrantes e drogas, mas as medidas sem precedentes tomadas sugerem que também está na sua agenda a mudança de regime na Venezuela. Um funcionário do governo americano afirmou à emissora local CNN que Trump espera que a pressão seja suficiente para forçar Maduro a renunciar sem a necessidade de uma ação militar direta.

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Em um sinal da escalada das tensões, os Estados Unidos realizaram na última quinta-feira sua maior demonstração militar perto da Venezuela, com pelo menos seis aeronaves americanas sobrevoando a costa do país ao longo de várias horas, incluindo um caça supersônico F/A-18E, um bombardeiro estratégico B-52 e uma aeronave de reconhecimento, de acordo com a CNN.

No último sábado 22, seis companhias aéreas americanas anunciaram o cancelamento de voos para a Venezuela devido a preocupações com segurança. Um dia antes, a Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos havia recomendado que aeronaves civis no espaço aéreo venezuelano “exerçam cautela” devido ao “agravamento da situação de segurança e ao aumento da atividade militar na Venezuela e em seus arredores”.

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