Donald Trump toma posse como o 45º presidente dos EUA
Junto com o vice-presidente Mike Pence, o republicano de 70 anos comandará a maior potência mundial pelos próximos quatro anos
Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 20h32 - Publicado em 20 jan 2017, 15h02
O republicano Donald Trump prestou juramento no Capitólio, em Washington, ao meio-dia desta sexta-feira (15h em Brasília) e se tornou, oficialmente, o 45° presidente dos Estados Unidos. Acompanhado do vice-presidente Mike Pence, o magnata inicia hoje uma era incerta que deve abalar Washington e o mundo.
Nas escadas do Congresso, Trump prestou o juramento escrito na Constituição do país sobre duas Bíblias: uma presenteada a ele por sua mãe, em 1955, e a de Abraham Lincoln, também utilizada por Obama há quatro anos. Depois do rito oficial, o republicano pronunciará um discurso de cerca de vinte minutos, o primeiro de muitos no cargo.
Ex-astro televisivo e sem experiência política, Trump promete administrar a primeira potência mundial como uma de suas empresas: criar novos empregos e tornar o país mais protecionista e mais fechado aos imigrantes. Aos 70 anos, o republicano é o presidente mais velho a ocupar a Casa Branca e substitui o democrata Barack Obama.
“Tudo começa hoje”, tuitou nesta sexta-feira pela manhã o magnata imobiliário nova-iorquino, a poucas horas de sua posse. “Verei vocês às 11h00 para o juramento. O MOVIMENTO CONTINUA – O TRABALHO COMEÇA!”, afirmou.
Sua inesperada vitória, derrotando a democrata Hillary Clinton na eleição de 8 de novembro, deixou o planeta atônito. A campanha de Trump estava ancorada, sobretudo, nos votos de uma classe trabalhadora branca, que desconfia dos políticos tradicionais e que sente que a globalização a prejudicou, transferindo empregos do México à China.
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Os aliados tradicionais dos Estados Unidos observam o magnata imobiliário nova-iorquino com inquietação: após uma campanha divisiva, Trump chega à Casa Branca com a menor popularidade de um novo presidente em quatro décadas.
Centenas de milhares de simpatizantes e também de opositores já lotam o “Mall”, a imensa avenida que parte do Congresso, onde são vigiados por 28 000 membros das forças de segurança. Ainda hoje, Trump e a família participarão de um almoço com membros do Congresso e abrirão uma passeata, com bandas militares e outras atrações, entre o Capitólio e Casa Branca. À noite, o magnata e a esposa, Melania Trump, devem comparecer a três bailes, junto com Pence e sua mulher.
(Com AFP)
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VEJA Mercado – terça, 12 de novembro
As pistas do governo Lula sobre cortes de gastos e entrevista com André Perfeito
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em baixa na manhã desta terça-feira, 12. Os integrantes do governo Lula estão dando algumas pistas sobre o famigerado pacote de cortes de gastos que chegou a terceira semana de discussão. Em conversa com jornalistas, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirmou que vai apoiar as propostas e que existe um total alinhamento dentro do governo em relação ao assunto. Já Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social, afirmou que a eficiência e o combate a fraudes em programas sociais já fizeram as despesas previstas de 175 bilhões este ano caírem para 168 bilhões — podendo chegar a 166 bilhões em 2025. O presidente Lula afirmou em entrevista à RedeTv que vai “vencer” o mercado e que “eles falam muita bobagem”. O fato é que o setor público voltou a registrar um déficit de pouco mais de 7 bilhões de reais em setembro. O clima na Faria Lima não é dos melhores. O Ibovespa ficou estagnado e o dólar subiu para os 5,76 reais. Um curioso “efeito Trump” tem interferido nos mercados. O bitcoin ultrapassou a marca dos 82 mil dólares e bateu sua nova máxima história diante impulsionado pelo apoio do presidente eleito aos ativos digitais e pela expectativa de um Congresso composto por legisladores favoráveis ao setor cripto. Já os analistas do UBS-BB cortaram as recomendações para as ações da mineradora Vale diante de um enfraquecimento nos preços do minério de ferro por causa das prováveis retaliações que a China deve sofrer dos EUA no governo Trump. Diego Gimenes entrevista o economista André Perfeito.
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