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Biden: é ‘improvável’ que míssil que atingiu Polônia tenha vindo da Rússia

Autoridades polonesas disseram que um 'míssil de fabricação russa' atingiu o país, matando duas pessoas. EUA e aliados concordaram em apoiar investigação

Por Da Redação
Atualizado em 16 nov 2022, 09h36 - Publicado em 16 nov 2022, 09h26
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  • O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse na madrugada desta quarta-feira, 16, que é improvável que o míssil que atingiu a Polônia e matou duas pessoas tenha sido disparado da Rússia. Mesmo assim, ele reiterou que os Estados Unidos e aliados concordaram unanimemente em apoiar a investigação do país.

    “Vou me certificar de que descobriremos exatamente o que aconteceu”, disse Biden.

    No início da manhã desta quarta-feira, autoridades polonesas disseram que um míssil de fabricação russa caiu em seu solo, matando duas pessoas. Seria a primeira vez desde o início da guerra da Rússia na Ucrânia, em fevereiro deste ano, que um projétil russo atingiu o território da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

    “Há informações preliminares que contestam isso”, disse Biden quando perguntado se o míssil foi disparado da Rússia. “Eu não quero dizer até que investiguemos completamente. É improvável nas linhas da trajetória que tenha sido disparado da Rússia, mas veremos.”

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    Biden não abordou se o míssil poderia ter sido disparado pela Rússia do território ucraniano, ou de outro lugar. O presidente americano está em Bali, na Indonésia, onde participa da cúpula do Grupo dos 20 (G20), encontro das maiores economias do mundo.

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    Biden disse repetidamente que qualquer ataque em território da Otan será considerado um ataque a todos os membros da aliança, baseado no Artigo 5º de proteção mútua. O americano conversou com o presidente polonês, Andrzej Duda, após a explosão, oferecendo seu total apoio, segundo a Casa Branca, e falou com o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, em uma ligação separada.

    Antes de falar com repórteres, Biden convocou uma reunião de “líderes afins” sobre a situação. Os participantes incluíram membros e aliados do G7, como a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o presidente francês, Emmanuel Macron.

    + Países da Otan reforçam segurança após novos ataques da Rússia

    “Vamos determinar coletivamente nosso próximo passo enquanto investigamos e seguimos em frente”, disse Biden. “Houve total unanimidade entre as pessoas à mesa.”

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    Biden disse que o grupo também discutiu os recentes ataques de mísseis da Rússia na Ucrânia, dizendo que a agressão do país foi “inconcebível”.

    “No momento em que o mundo se reuniu no G20 para pedir a desescalada da guerra, a Rússia continua a escalar na Ucrânia”, disse Biden. “Enquanto estávamos nos reunindo, houve dezenas e dezenas de ataques com mísseis no oeste da Ucrânia. Apoiamos totalmente a Ucrânia neste momento, como temos feito desde o início do conflito.”

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