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Eleições na França: projeções indicam vitória de aliança da esquerda

Pesquisa boca de urna aponta Nova Frente Popular em primeiro lugar, seguida por partido de Macron e extrema-direita de Le Pen

Por Bruno Caniato Atualizado em 7 jul 2024, 16h48 - Publicado em 7 jul 2024, 16h14

As pesquisas de boca de urna indicam que a Nova Frente Popular, aliança de partidos de esquerda, deve ficar em primeiro lugar nas eleições legislativas da França, que ocorrem neste domingo, 7. Segundo as projeções do instituto Ipsos, o bloco deve conquistar entre 172 e 192 dos 577 assentos da Assembleia Legislativa francesa, que equivale à Câmara dos Deputados no Brasil.

Em segundo lugar, com estimativa entre 150 e 170 assentos, está o bloco dos liberais democratas liderados pelo Renascimento (antes conhecido como Em Marcha!), partido do presidente Emmanuel Macron. Na sequência, aparece o Reagrupamento Nacional, legenda de extrema-direita capitaneada por Marine Le Pen e Jordan Bardella.

Apesar da vantagem projetada para a esquerda, nenhum dos três principais blocos deve conseguir as 289 cadeiras necessárias para controlar a maioria absoluta do Parlamento. Caso as previsões se concretizem, a tendência é que a Nova Frente Popular e o Renascimento negociem a formação de uma coalizão de centro-esquerda para manter os direitistas de Le Pen na minoria legislativa.

Comparecimento às urnas pode bater recorde

O pleito que acontece neste domingo corresponde ao segundo turno das eleições legislativas. Segundo a mais recente projeção do Ministério do Interior da França, divulgada às 12h de Brasília (17h no horário local), o comparecimento às urnas estava em torno de 60% do eleitorado, participação sem precedentes para um país onde o voto é facultativo e costuma ter engajamento muito maior na votação para o Executivo.

No segundo turno das eleições legislativas de 2022, no mesmo horário, o comparecimento do eleitorado foi estimado em 38%. Já no primeiro turno de 2024, que ocorreu no último domingo, 30, a participação chegou a 66,7% dos eleitores aptos a votar — maior proporção desde 1997, quando o engajamento para a votação legislativa chegou a 67,9%.

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Festa na esquerda, decepção para a direita

Os resultados projetados para a Assembleia Nacional já suscitaram reações de representantes políticos em outros países europeus, ao longo de todo o espectro.

Por meio das redes sociais, o primeiro-ministro centrista da Polônia, Donald Tusk, declarou que as estimativas causam “entusiasmo em Paris, decepção em Moscou e alívio em Kiev” — a publicação faz alusão ao contínuo apoio da França à Ucrânia na resistência à invasão pela Rússia, que poderia ser interrompido com uma vitória da direita de Le Pen, alinhada ao presidente russo Vladimir Putin. “É suficiente para estarmos felizes em Varsóvia”, afirmou o chefe do governo polonês.

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Já o deputado português André Ventura, presidente do partido eurocético CHEGA e uma das principais lideranças da extrema-direita em Portugal, lamentou o cenário como “uma verdadeira derrocada para a Europa”. “Desastre para a economia, tragédia na imigração e mau no combate à corrupção”, publicou o parlamentar em seu perfil oficial no X (ex-Twitter).

O ex-deputado francês Jean-Luc Mélenchon, fundador do França Insubmissa, um dos principais partidos que compõem a Nova Frente Popular, celebrou as projeções que indicam a vitória da aliança, mas alertou que o resultado será será “escrutinado em todos os lugares, particularmente por esquerdistas ao redor do mundo”.

https://x.com/JLMelenchon/status/1810035316515905779

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