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Eleições na Turquia: Erdogan adoece e cancela aparições públicas

O governo da Turquia veio a público desmentir boatos de que o presidente estaria no hospital depois de sofrer um infarto do miocárdio

Por Da Redação
27 abr 2023, 10h16
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  • (FILES) Turkish President and leader of the Justice and Development Party (AK Party), Recep Tayyip Erdogan delivers a speech during his party's group meeting at the Turkish Grand National Assembly in Ankara, on March 29, 2023. - Turkish President Recep Tayyip Erdogan, campaigning for re-election, is again cancelling his commitments scheduled for April 27, 2023, for the second day in a row, announced on April 26, 2023, evening the vice-president of the ruling AK Party, Erkan Kandemir. (Photo by Adem ALTAN / AFP)
    O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan. 29/03/2023 (Adem Altan/AFP)

    O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, cancelou nesta quinta-feira, 27, dois dias de campanha às vésperas das eleições no país. A decisão aconteceu depois do líder turco afirmar, ao vivo em uma rede de televisão, que tinha adoecido.

    Na última terça-feira, 25, Erdogan contou que está com uma “grave gripe estomacal” e precisava descansar. Porém, o presidente, que enfrenta uma batalha para se manter no poder no próximo mês, deve comparecer virtualmente à inauguração de uma usina nuclear nesta quinta-feira, 27.

    O governo da Turquia rejeitou “alegações infundadas” sobre sua saúde em meio a uma onda de especulações. Nas redes sociais, Fahrettin Altun, diretor de comunicações da presidência, postou imagens de postagens que sugeriam que Erdogan estava gravemente doente no hospital por ter sofrido um infarto do miocárdio, mas rejeitou esses comentários que chamou de “desinformação”.

    Não importa quanta desinformação eles espalhem, eles não serão capazes de mudar o fato de que a nação turca está ao lado de seu líder e que Erdogan e o Partido AK sairão vitoriosos nas eleições de 14 de maio”, escreveu Altun.

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    Alguns analistas consideram que essa eleição presidencial é uma das mais importantes da história moderna da Turquia. A votação ocorre apenas alguns meses depois que um terremoto mortal abalou o sudeste do país em 6 de fevereiro, matando mais de 50 mil pessoas em seu território e na vizinha Síria.

    Além disso, os turcos enfrentam uma inflação crescente e uma crise cambial, que no ano passado reduziu em quase 30% o valor da lira em relação ao dólar.

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    Erdogan, líder do Partido da Justiça e Desenvolvimento (Partido AK), espera estender seu poder até a terceira década, mas isso não é uma certeza política.

    Os opositores do governo do Partido Democrático do Povo (HDP), pró-curdos, anunciaram no mês passado que não apresentariam seu próprio candidato presidencial, permitindo que a oposição concentre seus votos no principal rival de Erdogan, Kemal Kilicdaroglu, chefe do Partido Republicano do Povo (CHP).

    O HDP ainda não anunciou oficialmente quem vai apoiar nas eleições, mas Kilicdaroglu é considerado o líder por analistas, representando o bloco de oposição de seis partidos Nation Alliance.

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    Os curdos são a maior minoria da Turquia, representando entre 15% e 20% da população, de acordo com o Minority Rights Group International.

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