Em até 30 dias, Trump quer plano para derrotar Estado Islâmico
Presidente americano assinou ordem executiva com instruções para que o Pentágono apresente estratégia contra o grupo terrorista
Por da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 20h19 - Publicado em 28 jan 2017, 21h52
Presidente dos EUA, Donald Trump, em cerimônia no Pentágono, em Washington (Carlos Baria/Reuters)
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Em seu agitado sábado, com direito a decreto contra imigrantes muçulmanos e telefonemas para diversos líderes mundiais, o presidente americano Donald Trump assinou uma ordem executiva com instruções para que o Pentágono apresente, em até 30 dias, uma estratégia para derrotar o grupo terrorista Estado Islâmico (EI).
“Esse é o plano para derrotar o Estado Islâmico no Iraque e na Síria. Acredito que será muito bem-sucedido”, afirmou Trump enquanto assinava o decreto no Salão Oval, acompanhado do vice-presidente, Mike Pence, entre outros integrantes do governo.
Trump assinou o documento um dia após ter emitido outra ordem, a fim de “proteger o país da entrada de terroristas estrangeiros”, no qual suspendeu a entrada de cidadãos vindos de sete países com histórico de terrorismo – Líbia, Sudão, Somália, Síria, Iraque, Iêmen e Irã -, até mesmo os que possuem “green card”.
“Queremos garantir que não admitiremos no país a mesma ameaça que nossos soldados combatem no exterior. Só queremos admitir aqueles que apoiam nosso país e amam profundamente o nosso povo”, afirmou Trump nesta sexta-feira.
O magnata também assinou neste sábado uma ordem para reorganizar o Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, utilizado pelo presidente para abordar assuntos de segurança nacional e política externa com assessores e integrantes de seu gabinete.
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Putin, o aliado
Donald Trump telefonou para vários líderes mundiais neste sábado, incluindo o presidente russo Vladimir Putin. O Kremlin divulgou o teor da conversa e informou que os dois concordaram em “estabelecer coordenação real de ações para combater o Estado Islâmico e outros grupos terroristas na Síria.”
O Kremlin afirma que os dois líderes vão manter “contato pessoal regularmente” e começar preparações para um encontro presencial. Putin ainda afirmou que “vê os Estados Unidos como o mais importante parceiro no combate ao terrorismo internacional”, segundo o comunicado. Os dois líderes, acrescenta, concordaram em priorizar “esforços conjuntos em combater a principal ameaça: o terrorismo internacional”.
1/25 A ordem do presidente Donald Trump que proibiu a entrada nos EUA de cidadãos de sete países de maioria muçulmana gerou caos e protestos em todo o país - 29/01/2017 (Stephanie Keith/Reuters)
2/25 A ordem do presidente Donald Trump que proibiu a entrada nos EUA de cidadãos de sete países de maioria muçulmana gerou caos e protestos em todo o país - 29/01/2017 (Rebecca Cook/Reuters)
3/25 Criança segura um cartaz no Aeroporto Internacional de São Francisco, contra o decreto do presidente Donald Trump para barrar a entrada de cidadãos de sete países muçulmanos nos Estados Unidos - 29/01/2017 (Josh Edelson/AFP)
4/25 Manifestantes protestam no Aeroporto Internacional de Dalas, contra o decreto do presidente Donald Trump para barrar a entrada de cidadãos de sete países muçulmanos nos Estados Unidos - 29/01/2017 (Laura Buckman/Reuters)
5/25 Manifestantes protestam no Terminal 4 do Aeroporto Internacional John F. Kennedy, contra o decreto do presidente Donald Trump para barrar a entrada de cidadãos de sete países muçulmanos nos Estados Unidos - 28/01/2017 (Bryan R. Smith/AFP)
6/25 Manifestantes protestam no Terminal 4 do Aeroporto Internacional John F. Kennedy, contra o decreto do presidente Donald Trump para barrar a entrada de cidadãos de sete países muçulmanos nos Estados Unidos - 28/01/2017 (PAUL J. RICHARDS/AFP)
7/25 Manifestantes protestam no Terminal 4 do Aeroporto Internacional John F. Kennedy, contra o decreto do presidente Donald Trump para barrar a entrada de cidadãos de sete países muçulmanos nos Estados Unidos - 28/01/2017 (Bryan R. Smith/AFP)
8/25 Manifestantes protestam no lado de fora do Terminal 4 do Aeroporto Internacional John F. Kennedy, contra o decreto do presidente Donald Trump para barrar a entrada de cidadãos de sete países muçulmanos nos Estados Unidos - 28/01/2017 (Bryan R. Smith/AFP)
9/25 Manifestantes protestam no lado de fora do Terminal 4 do Aeroporto Internacional John F. Kennedy, contra o decreto do presidente Donald Trump para barrar a entrada de cidadãos de sete países muçulmanos nos Estados Unidos - 28/01/2017 (Andrew Kelly/Reuters)
10/25 Manifestantes protestam no lado de fora do Terminal 4 do Aeroporto Internacional John F. Kennedy, contra o decreto do presidente Donald Trump para barrar a entrada de cidadãos de sete países muçulmanos nos Estados Unidos - 28/01/2017 (Bryan R. Smith/AFP)
11/25 Manifestantes protestam no lado de fora do Terminal 4 do Aeroporto Internacional John F. Kennedy, contra o decreto do presidente Donald Trump para barrar a entrada de cidadãos de sete países muçulmanos nos Estados Unidos - 28/01/2017 (Bryan R. Smith/AFP)
12/25 Manifestantes protestam no lado de fora do Terminal 4 do Aeroporto Internacional John F. Kennedy, contra o decreto do presidente Donald Trump para barrar a entrada de cidadãos de sete países muçulmanos nos Estados Unidos - 28/01/2017 (Stephanie Keith/Getty Images/AFP)
13/25 Manifestantes protestam no lado de fora do Terminal 4 do Aeroporto Internacional John F. Kennedy, contra o decreto do presidente Donald Trump para barrar a entrada de cidadãos de sete países muçulmanos nos Estados Unidos - 28/01/2017 (Stephanie Keith/Getty Images/AFP)
14/25 Manifestantes protestam no lado de fora do Terminal 4 do Aeroporto Internacional John F. Kennedy, contra o decreto do presidente Donald Trump para barrar a entrada de cidadãos de sete países muçulmanos nos Estados Unidos - 28/01/2017 (Stephanie Keith/Getty Images/AFP)
15/25 Imigrantes muçulmanos participam de protesto contra o presidente dos EUA, Donald Trump, em NY - 28/01/2017 (Spencer Platt/Getty Images/AFP)
16/25 O imigrante iraquiano Hameed Darwish é abraçado depois de ser libertado no Aeroporto Internacional John F. Kennedy em Queens, Nova Iorque - 28/01/2017 (Andrew Kelly/Reuters)
17/25 O imigrante iraquiano Hameed Darwish é abraçado depois de ser libertado no Aeroporto Internacional John F. Kennedy em Queens, Nova Iorque - 28/01/2017 (Andrew Kelly/Reuters)
18/25 Manifestantes protestam no lado de fora do Terminal 4 do Aeroporto Internacional John F. Kennedy, contra o decreto do presidente Donald Trump para barrar a entrada de cidadãos de sete países muçulmanos nos Estados Unidos - 28/01/2017 (Bryan R. Smith/AFP)
19/25 Imigrantes muçulmanos participam de protesto contra o presidente dos EUA, Donald Trump, em NY - 28/01/2017 (Spencer Platt/Getty Images/AFP)
20/25 Manifestantes protestam no lado de fora do Terminal 4 do Aeroporto Internacional John F. Kennedy, contra o decreto do presidente Donald Trump para barrar a entrada de cidadãos de sete países muçulmanos nos Estados Unidos - 28/01/2017 (Bryan R. Smith/AFP)
21/25 Manifestantes protestam no lado de fora do Terminal 4 do Aeroporto Internacional John F. Kennedy, contra o decreto do presidente Donald Trump para barrar a entrada de cidadãos de sete países muçulmanos nos Estados Unidos - 28/01/2017 (Bryan R. Smith/AFP)
22/25 Mulher desembarca em Dubai depois de embarcar do aeroporto internacional de John F. Kennedy em Queens, Nova Iorque - 28/01/2017 (Andrew Kelly/Reuters)
23/25 Manifestante protesta no Terminal 4 do Aeroporto Internacional John F. Kennedy, contra o decreto do presidente Donald Trump para barrar a entrada de cidadãos de sete países muçulmanos nos Estados Unidos (Andrew Kelly/Reuters)
24/25 Manifestantes protestam no lado de fora do Terminal 4 do Aeroporto Internacional John F. Kennedy, contra o decreto do presidente Donald Trump para barrar a entrada de cidadãos de sete países muçulmanos nos Estados Unidos - 28/01/2017 (/Reprodução)
25/25 Manifestantes protestam no lado de fora do Terminal 4 do Aeroporto Internacional John F. Kennedy, contra o decreto do presidente Donald Trump para barrar a entrada de cidadãos de sete países muçulmanos nos Estados Unidos - 28/01/2017 (Reprodução/Twitter)
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