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Em conferência internacional, ministro da Defesa diz respeitar democracia

Paulo Sérgio Nogueira defendeu a Carta Democrática Interamericana na Conferência de Ministros da Defesa das Américas

Por Da Redação
Atualizado em 26 jul 2022, 19h23 - Publicado em 26 jul 2022, 12h17
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  • O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, abre oficialmente a 15ª Conferência de Ministros de Defesa das Américas (15ª CMDA), no Centro de Eventos e Convenções Meliá Brasil 21, em Brasília
    Anteriormente, o ministro Nogueira disse que o sistema eletrônico de votação “precisa sempre de aperfeiçoamento”, mas negou que as Forças Armadas questionem o processo eleitoral // (Antonio Cruz/Agência Brasil)

    O ministro da Defesa brasileiro, Paulo Sérgio Nogueira, disse nesta terça-feira, 26, que respeita a Carta Democrática Interamericana, texto que determina que a democracia deve ser a forma de governo de todos os países das Américas.

    Segundo o texto, todas as nações americanas devem assumir o compromisso de fortalecer o sistema democrático de governo na região. O artigo de abertura da carta diz que “os povos da América têm direito à democracia e seus governos têm a obrigação de promovê-la e defendê-la”.

    Nogueira falou brevemente na abertura da 15ª Conferência de Ministros da Defesa das Américas, que neste ano ocorre em Brasília.

    “Da parte do Brasil, manifesto respeito à carta da Organização dos Estados Americanos, a OEA, e à Carta Democrática Americana, e seus valores, princípios e mecanismos”, afirmou.

    Depois da conferência, espera-se que os ministros presentes assinem a Declaração de Brasília, um documento que reforça o apoio à Carta Democrática Interamericana.

    A declaração ocorre enquanto o presidente Jair Bolsonaro, pré-candidato à reeleição, tenta desacreditar o sistema eleitoral brasileiro, na esperança de que, se perder a corrida presidencial neste ano, possa contestar os resultados.

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    O secretário de Defesa dos Estados Unidos, o general reformado Lloyd Austin, também presente na Conferência de Ministros da Defesa das Américas, deve reforçar pedidos para que militares brasileiros respeitem o sistema democrático e eleitoral, segundo a agência de notícias Reuters.

    Austin deve usar suas falas para ressaltar a necessidade de as Forças Armadas não interferirem em situações democráticas, como eleições.

    + EUA pedirão que militares brasileiros respeitem democracia

    Anteriormente, o ministro Nogueira disse durante uma audiência na Comissão de Relações Exteriores da Câmara, em 14 de julho, que o sistema eletrônico de votação “precisa sempre de aperfeiçoamento”, mas negou que as Forças Armadas questionem o processo eleitoral.

    As Forças Armadas integram a Comissão de Transparência das Eleições. O órgão foi criado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em setembro do ano passado, para discutir medidas que possam ampliar a transparência e a segurança do pleito.

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    Bolsonaro vem levantando suspeitas – sem evidências – sobre as urnas eletrônicas, afirmando que não são auditáveis e defendendo a aplicação de voto impresso. O movimento é considerado um retrocesso pela Justiça Eleitoral. No Senado, Nogueira chancelou a apresentação de um técnico da pasta que levantou suspeitas sobre a segurança das urnas.

    Na semana passada, o Departamento de Estado dos Estados Unidos voltou a defender o sistema eleitoral do Brasil, após um discurso de Jair Bolsonaro a embaixadores de vários países na segunda-feira, 18, no qual repetiu suspeitas infundadas sobre a segurança das urnas eletrônicas.

    O jornal americano The New York Times, um dos mais influentes do mundo, afirmou que o discurso de Bolsonaro na reunião é “uma potencial prévia de sua estratégia para uma eleição que acontece daqui a 75 dias, na qual as pesquisas preveem que ele será derrotado”. A publicação também ouviu diplomatas que manifestaram preocupação com a situação, “incluindo a sugestão de Bolsonaro de que a maneira de garantir eleições seguras é por meio de uma participação maior dos militares”.

    Além disso, o Times comparou a estratégia de Bolsonaro à adotada pelo ex-presidente americano Donald Trump, que também descredibilizou a votação, sem provas, quando foi derrotado por Joe Biden, em 2020 – o que culminou na invasão do Capitólio, a sede do Congresso americano, por seus apoiadores.

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