Conhecida por seus arranha-céus imponentes e movimentado comércio de luxo, Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, vem ganhando cada vez mais destaque na área da aviação, que se mostra cada vez mais imprescindível na economia e deve continuar ganhando espaço no PIB local, de acordo com um novo estudo publicado nesta quinta-feira, 24, pela Oxford Economics.
É lá que nasceu a companhia aérea Emirates, eleita a melhor do mundo pelo Telegraph Travel neste ano. Em 2024, o setor da aviação foi responsável por 27% do PIB de Dubai, representando um valor de US$ 37,3 bilhões (cerca de R$ 212,3 bilhões na cotação atual). A expectativa é de que lance voos ainda mais altos, chegando a quase um terço do PIB até 2030.
“Com o apoio da forte conectividade aérea, Dubai tem uma presença de destaque no cenário global de comércio, investimentos e turismo, além de ser um centro líder em aviação e logística”, disse o CEO do Grupo Emirates e da Emirates Airlines, Ahmed bin Saeed Al Maktoum.
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Ao todo, estima-se que os gastos de turistas facilitados pela aviação tenha contribuído com US$ 11 bilhões, com metade da receita vinda de passageiros que voaram para Dubai com a Emirates.
O grupo parece ter voltado os olhos para um público em especial: os brasileiros. O desejo da companhia atrair turistas do Brasil, já muito familiarizados da América do Norte e Europa, para incluírem o Oriente Médio e Ásia nos destinos em potencial, como Dubai, Tailândia e Japão. Além disso, a empresa aumentará as rotas para aeroportos brasileiros a partir de novembro deste ano, com um voo semanal a mais, saindo do Rio de Janeiro para a capital dos Emirados.
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