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Em crítica a Trump, presidente do México sugere renomear América do Norte

Claudia Sheinbaum cutucou comentários do presidente eleito dos EUA sobre a região e possível controle americano do Canal do Panamá e Groenlândia

Por Da Redação
Atualizado em 9 jan 2025, 23h01 - Publicado em 8 jan 2025, 16h48

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, provocou o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta quarta-feira, 8, sugerindo que a América do Norte poderia passar a ser chamada de “América Mexicana”, em uma clara resposta ao republicano, que recentemente propôs renomear o Golfo do México como “Golfo da América”.

“América Mexicana, isso parece legal”, brincou Sheinbaum, durante sua coletiva de imprensa diária, apontando para um mapa antigo de 1607 que mostrava uma representação antiga da América do Norte com o nome “América Mexicana”.

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A declaração de Sheinbaum, que tem sido uma crítica frequente a Trump, foi acompanhada por José Alfonso Suarez del Real, ex-ministro da Cultura, que detalhou a origem histórica do nome em uma aula sobre mapas antigos. Sobre o Golfo do México, ele disse que o nome era reconhecido internacionalmente e usado como referência de navegação marítima há centenas de anos.

A referência ao Golfo do México surgiu após uma proposta de Trump de renomear o corpo d’água que se estende da Flórida até Cancún. A sugestão foi feita durante uma coletiva de imprensa na terça-feira, onde o republicano também propôs outras medidas expansionistas, incluindo a ideia de assumir o controle do Canal do Panamá e da Groenlândia.

Como resposta, nesta quarta-feira, o ministro das Relações Exteriores da Dinamarca, Lars Lokke Rasmussen, afirmou que a Groenlândia pode se tornar independente se for do interesse de seus residentes, mas não será parte dos Estados Unidos.

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Apesar de fazer parte da Dinamarca há séculos, a Groenlândia, onde vivem 57.000 pessoas, controla a maioria de seus assuntos domésticos como um território semisoberano sob o reino dinamarquês. Suas relações com a nação europeia têm se tornado cada vez mais tensas, devido a uma série de alegações de má gestão do território e maus-tratos à população local durante o domínio colonial.

Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot, afirmou que a União Europeia não permitirá que outras nações ataquem suas fronteiras soberanas. 

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