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Em meio a protestos, prefeita decreta toque de recolher no centro de Los Angeles

Medida ficará em vigor entre 20h e 6h em uma área de cerca de 2,5 quilômetros quadrados

Por Redação
Atualizado em 10 jun 2025, 22h19 - Publicado em 10 jun 2025, 22h17

A prefeita de Los Angeles, Karen Bass, declarou nesta terça-feira, 10, emergência local e decretou toque de recolher na região central da cidade em meio aos protestos contra políticas imigratórias do governo Trump que tomaram o local nos últimos dias.

O toque de recolher ficará em vigor entre 20h e 6h em uma área de cerca de 2,5 quilômetros quadrados. A expectativa da prefeita, que afirmou que busca “conter o vandalismo e os saques” que vêm acontecendo na cidade, é que a medida perdure por vários dias.

Os protestos começaram na sexta-feira passada após o governo de Donald Trump começar uma nova ofensiva com batidas do Serviço de Imigração dos Estados Unidos (ICE, na sigla em inglês).

Sob ordens do presidente americano, centenas de fuzileiros navais desembarcaram na cidade nesta terça com objetivo de conter os protestos. A medida do governo federal foi tomada sem o aval do governador do estado, o democrata Gavin Newsom, e tem sido criticada por autoridades locais.

Desde sexta-feira, 6, manifestações se espalharam por bairros majoritariamente latinos após a detenção de ao menos 50 pessoas em batidas da ICE. Os protestos logo se espalharam para outras cidades americanas, como Nova York, Filadélfia e São Francisco. Em várias dessas manifestações, a resposta das forças de segurança incluiu gás lacrimogêneo, balas de borracha e prisões. Segundo a polícia, 56 pessoas foram detidas em Los Angeles nos últimos três dias.

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Ao todo, 700 fuzileiros navais foram deslocados da base de Twentynine Palms, no deserto californiano, e agora ocupam pontos estratégicos da cidade. Embora não tenham autorização legal para prender civis, os militares atuarão na proteção de edifícios federais e de pessoal do governo. Outros 2.100 membros da Guarda Nacional já patrulham a região. O Pentágono estima que a operação custará cerca de 134 milhões de dólares aos cofres públicos.

Trump defendeu a decisão em uma publicação nas redes sociais, afirmando que a cidade estaria “em chamas” sem a presença dos militares. Ele descreveu os atos como “ocupações violentas”.

Por sua vez, o governador Gavin Newsom, entrou com uma ação judicial alegando que o envio de tropas federais sem o consentimento do estado é ilegal. Para ele, Trump utiliza a crise para reforçar sua retórica anti-imigração e mobilizar sua base eleitoral.

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