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Em meio a surto de coronavírus, México registra recorde de homicídios

País teve 2.585 homicídios em março, maior valor mensal desde primeiro registro em 1997; atraso na quarentena pode ter contribuído para aumento

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 15h04 - Publicado em 3 abr 2020, 17h48
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  • Andres Manuel Lopez Obrador em coletiva de imprensa - 30/08/2019 (Henry Romero/Reuters)

    O México registrou 2.585 homicídios em março, maior valor mensal desde que os registros começaram em 1997, mesmo com a crise causada pela pandemia de coronavírus e as orientações federais de praticar isolamento social.

    Segundo dados oficiais do governo, divulgados na terça-feira 31, a violência explodiu em todo o país, mas foi especialmente acentuada no estado de Guanajuato, onde grupos criminosos lutam pelo controle de oleodutos.

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    Francisco Rivas, diretor do Observatório Nacional do Cidadão, que monitora a segurança no México, atribuiu o aumento da violência em Guanajuato às investidas do governo federal para impedir o roubo de combustível. Segundo o jornal britânico The Guardian, outras causas incluem a nova polícia militarizada – conhecida como Guarda Nacional -, a falta de uma estratégia federal para enfrentar a violência e a redução do orçamento de segurança, que tem o nível mais baixo em 20 anos.

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    O presidente Andrés Manuel López Obrador, conhecido como AMLO, disse na sexta-feira 27 que uma queda na violência era esperada para o final de março, quando os casos de coronavírus começaram a aumentar no México, “mas não foi bem assim”.

    O líder mexicano chegou ao poder alavancado por promessas de solucionar os problemas de segurança do México, atacando o que ele considerava as causas do crime: pobreza e corrupção. Só que sua falta de estratégia levou a um aumento na violência no país.

    Reação ao coronavírus

    Levando ao pé da letra o seu lema de trocar “balazos por abrazos” (balas por abraços), AMLO declarou em meio à pandemia de coronavírus que “abraçar é bom” e que, mesmo que haja orientações para manter-se a uma distância de 1,5m de outras pessoas para evitar contágio, “não vai acontecer nada” com quem abraçar outras pessoas.

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    O mexicano faz parte do clube dos líderes que foram na contramão no início da luta contra a Covid-19, doença causada pelo coronavírus. Em viagem recente a Guerrero, um dos estados mais pobres do México, AMLO abraçou e beijou apoiadores durante um grande evento. Ele também foi contra o isolamento, dizendo que as famílias deveriam ajudar a economia do país indo em lojas e restaurantes.

    Apenas na sexta-feira 27, AMLO instruiu a população a ficar em ambientes fechados para impedir a disseminação “esmagadora” de coronavírus. O país registra 1.510 casos confirmados e 50 mortos pela doença.

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