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Em Pauta: O futuro da Igreja Católica após o papado de Francisco

Capa de VEJA destrincha seus doze anos de pontificado, seu legado e quem pode sucedê-lo no Trono de Pedro

Por Redação Atualizado em 25 abr 2025, 19h47 - Publicado em 25 abr 2025, 18h53

A semana começou com uma triste notícia. O papa Francisco, que já vinha lutando com problemas de saúde e passara 38 dias internado no hospital Gemelli, em Roma, faleceu na segunda-feira 21 de um AVC e problemas cardiorrespiratórios. Como não poderia deixar de ser, a capa de VEJA desta semana dedicou-se aos últimos doze anos de pontificado, que trouxeram um sopro de renovação ao Vaticano como não se via, talvez, desde o reformador João XXIII, bem como o legado do “papa simples”, como Francisco ficou conhecido. No “Em Pauta” desta semana, o editor Ricardo Ferraz convida a correspondente de VEJA em Roma, Cinthia Rodrigues, e a repórter da editoria de Mundo, Amanda Péchy, que assina a matéria com Ernesto Neves e Caio Saad, para um bate-papo sobre a reportagem.

A conversa se debruça sobre a principal marca de Francisco: sua humildade, que desfilou desde o conclave que o elegeu em 2013, quando fez um discurso, ainda em condição de cardeal, sobre a necessidade da Igreja Católica voltar-se aos pobres e chamou a atenção dos colegas. Sempre bem-humorado, em visita ao Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude, em 2014, elogiou o Brasil pela tradição de sempre adicionar um lugar à mesa para os famintos e mais necessitados. “Como diz o ditado, sempre dá para colocar água do feijão”, arriscou, na época, em português.

O “papa do fim do mundo”, das favelas de Buenos Aires, deixou um legado significativo, ao qual “Em Pauta” dedicou ampla análise. Além de ter feito mudanças estruturais, reformando a Cúria para tornar a autoridade mais horizontal e diluir o poder da elite do clero, não quis fugir de assuntos tabu. Abraçou a comunidade LGBTQIA+, as mulheres e divorciados, atento às questões do século XXI e dando necessário oxigênio ao catolicismo enquanto o rebanho míngua – uma questão que não conseguiu resolver e deixará de herança ao sucessor, como lembra Amanda Péchy. Não rompeu com os pilares da Igreja, o que seria impossível. Mas tratou de questões terrenas, o que o distingue de seus antecessores.

Por fim, Ricardo Ferraz disseca o processo do conclave e quem são os nomes favoritos para receber o Anel do Pescador. Como lembra, há três linhas possíveis de sucessão: uma figura semelhante a Francisco, que dê continuidade ao seu legado; um centrista e “agregador”; ou um movimento pendular pode provocar a volta de um conservador, aos moldes de Bento XVI, ao Trono de Pedro. Com base em entrevistas com especialistas, “Em Pauta” arrisca previsões – com a ressalva de que às vezes é preciso esperar o inesperado.

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