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Embaixada brasileira em Berlim é vandalizada com frase antifascista

É a segunda ocorrência desse tipo desde a posse de Jair Bolsonaro na Presidência: na Nova Zelândia, grupo pediu o rompimento de relações com o Brasil

Por Da Redação
Atualizado em 5 jan 2019, 16h00 - Publicado em 5 jan 2019, 15h52

A embaixada do Brasil em Berlim amanheceu pichada neste sábado, 5. Em fotos que circulam pelas redes sociais e entre diplomatas brasileiros pelo exterior, pode-se ler nos vidros da entrada do prédio a frase “Lutaremos contra o fascismo no Brasil”.

Procurado, o serviço de atendimento emergencial da embaixada afirmou que não estava em condições de dar informações sobre o ocorrido. Roberto Jaguaribe, o embaixador que assume o posto na capital da Alemanha, ainda não está na cidade.

O serviço de imprensa do Itamaraty também não deu respostas ao ser questionado por VEJA sobre o ocorrido.

O ato aconteceu um dia depois de outro protesto semelhante. Na sexta-feira 4, um grupo de jovens invadiu a embaixada do Brasil na Nova Zelândia em manifestação contra o governo de Jair Bolsonaro.

O grupo, chamado Organise Aotearoa (OA) e que se autointitula como um movimento socialista, carregou faixas com os dizeres “Sem relações com nações fascistas” e “Solidariedade com o povo do Brasil”, além de levar à embaixada uma imagem da vereadora carioca Marielle Franco, assassinada em março do ano passado.

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Pelas redes sociais, o OA apenas explicou que exigia “a expulsão do embaixador brasileiro na Nova Zelândia e a retirada do embaixador neozelandês no Brasil. Não nos relacionamos com nações fascistas! #nobolsonaro”. Segundo o grupo, o governo neozelandês “ficou em silêncio quando Bolsonaro foi eleito”.

Essa também não é a primeira vez que a embaixada em Berlim é alvo de um protesto. Em 2014, às vésperas da Copa do Mundo no Brasil, pessoas encapuzadas lançaram de pedras contra as mesmas janelas que agora foram alvo de pichadores.

Naquele momento, a polícia de Berlim não excluiu uma motivação política para o ataque, enquanto a imprensa local apostava em uma relação entre o evento esportivo no Brasil e os ataques.

(Com Estadão Conteúdo)

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