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Embaixada da Venezuela em Brasília é invadida

Simpatizantes do autoproclamado presidente Juan Guaidó entraram em conflito com funcionários da representação diplomática durante a madrugada

Por Julia Braun Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 nov 2019, 11h19 - Publicado em 13 nov 2019, 08h41
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  • Embaixada da Venezuela em Brasília (Cristiano Mariz/VEJA)

    A embaixada da Venezuela em Brasília foi invadida na madrugada desta quarta-feira, 13, por um grupo de representantes de Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino do país sul-americano. Segundo a Polícia Militar, os venezuelanos chegaram por volta das 4h da manhã e tentaram expulsar alguns funcionários do corpo diplomático que resistiram à invasão.

    De acordo com a equipe de Guaidó, alguns funcionários da embaixada permitiram o acesso ao local de Tomas Silva, ministro-conselheiro acreditado pelo Brasil. A embaixadora Maria Teresa Belandria não está no país.

    Segundo comunicado dela, um grupo de funcionários decidiu abrir as portas e entregar as chaves da embaixada voluntariamente, bem como reconhecer Guaidó como legítimo presidente. Houve um princípio de confusão e a polícia militar foi acionado. O adido militar chavista, leal ao regime, ficou do lado de fora.

    A PM foi acionada, mas não pôde entrar no local ou retirar as pessoas, por se tratar de uma representação diplomática. A situação ainda não foi resolvida e os simpatizantes de Guaidó permanecem na embaixada.

    A invasão foi denunciada nesta manhã por parlamentares brasileiros do PT e PCdoB. Em um vídeo compartilhado pelo senador Humberto Costa, o deputado federal Paulo Pimenta (PT/RS) afirma na frente da embaixada que uma “milícia foi contratada” para realizar a invasão, que classifica como “uma violação do território venezuelano”.

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    “Um atentado à soberania e à democracia!”, escreveu a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB/RJ) no Twitter.

    “No dia do encontro da Cúpula dos BRICs, com presença da China e da Rússia, grupelhos fascistas invadem a embaixada da Venezuela, em Brasília.O ato criminoso pode desencadear uma crise diplomática sem precedentes”, afirmou a deputada Erika Kokay (PT/DF).

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    Juan Guaidó se autoproclamou presidente da Venezuela em janeiro deste ano, após declarar que Nicolás Maduro “usurpou” o poder ao fraudar a votação que levou a sua reeleição em 2018. Brasil, Estados Unidos e outras dezenas de países reconheceram o líder da oposição como presidente legítimo.

    Esta é a primeira vez que os representantes de Gauidó entraram na sede, ainda controlada pelo chavistas, desde que presidente Jair Bolsonaro aceitou as credenciais da equipe do opositor, no início do ano.

    A diplomacia de Guaidó vinha tentando tomar o prédio e desalojar os funcionários enviados por Maduro – que não tem mais relacionamento diplomático com o Brasil.

    Agora, eles pedem que os servidores de sete consulados venezuelanos no país façam o mesmo e garantem ajuda para deixar o Brasil, caso desejem.

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