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Enviado de Trump chega a Kiev para conversa com Zelensky, em meio a mal-estar entre países

Mais cedo, presidente ucraniano acusou os Estados Unidos de tirarem a Rússia do isolamento global em que caiu após invadir a Ucrânia

Por Redação
Atualizado em 19 fev 2025, 10h42 - Publicado em 19 fev 2025, 10h35

O enviado especial de Donald Trump para Ucrânia e Rússia, Keith Kellogg, chegou a Kiev nesta quarta-feira, 19, para um encontro com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e comandantes militares ucranianos, em meio a um profundo mal estar na relação entre os países.

+ Trump ‘vive em uma bolha de desinformação’, rebate Zelensky após reunião EUA-Rússia

Mais cedo, nesta quarta, Zelensky acusou os Estados Unidos de tirarem a Rússia do isolamento global em que caiu após invadir a Ucrânia, um dia depois de negociações bilaterais entre Washington e Moscou em Riad, na Arábia Saudita. O presidente ucraniano já havia protestado por ter sido deixado de fora das conversas, ao que Donald Trump respondeu culpando-o por dar continuidade ao conflito ao falhar em firmar um acordo com Vladimir Putin. Por causa disso, Zelensky afirmou que o líder americano “vive em uma bolha de desinformação”.

Ele enfatizou que as últimas pesquisas de opinião mostram que tem a confiança de 58% dos ucranianos, rebatendo a sugestão feita por Trump de que seu índice de aprovação estaria em 4%. O chefe da Casa Branca, na terça-feira, aumentou a pressão sobre Zelensky para realizar eleições – ecoando uma das principais demandas de Moscou. O mandato do ucraniano expirou em maio passado, sem novo pleito porque o país está em estado de sítio, algo que um cessar-fogo anularia, e os russos têm a esperança de ejetar o atual líder do poder.

Os líderes europeus estão cada vez mais temerosos de que Trump esteja dando concessões demais à Rússia em sua busca pelo acordo com a Ucrânia, que ele prometeu selar antes mesmo de assumir o cargo. Mas o republicano insiste que seu único objetivo é a “paz”. para acabar com o maior conflito bélico na Europa desde a II Guerra Mundial.

Depois de um telefonema de noventa minutos entre os líderes americano e russo na semana passada, Pete Hegseth, secretário da Defesa dos Estados Unidos, proclamou que seria “irrealista” restaurar a integridade territorial ucraniana no âmbito de um armistício e descartou a entrada do país na Otan, jogando a responsabilidade de dar garantias de segurança a Kiev para a Europa. Essencialmente, deu o pontapé inicial ao processo de paz nos termos de Putin. 

Zelensky rejeitou fazer amplas concessões à Rússia, dizendo que qualquer ideia desse tipo é rejeitada pelos ucranianos. Ele sublinhou que Moscou continua sendo “a parte culpada” e que “não dá para maquiar” sua responsabilidade pela guerra.

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