Desde o início do governo de Donald Trump, treze assessores e outros importantes membros do gabinete presidencial já deixaram ou foram afastados de seus cargos. Um secretário de imprensa, um diretor de comunicação, um conselheiro de Segurança Nacional, um chefe de gabinete e agora um estrategista chefe, entre outros, caíram nas mãos do presidente republicano.
Em uma foto hoje simbólica tirada no gabinete de Trump em janeiro, figuram quatro membros do primeiro escalão do republicano que, em menos de oito meses, já deixaram de fazer parte da equipe de gestão americana: Steve Bannon, Reince Priebus, Sean Spicer e Michael Flynn. Na imagem, o único que permanece no governo dos Estados Unidos, além do presidente, é o vice Mike Pence.
Steve Bannon
O ex-estrategista chefe da Casa Branca foi o mais recente assessor de Trump a deixar o cargo. A saída de Bannon foi comunicada nesta sexta-feira, uma semana depois dos conflitos raciais em Charlottesville, na Virgínia.
O político era considerado um dos mais controversos assessores de Trump por seus vínculos com a extrema direita. Muitos o acusam de envolvimento em movimentos nacionalistas brancos e de ter posições antissemitas.
Reince Priebus
O ex-chefe de gabinete foi demitido do cargo por Trump no final de julho e substituído pelo general John Kelly, que era secretário de Segurança Nacional. Priebus, que ocupava o cargo desde que o republicano assumiu o mandato presidencial, foi acusado de ser o autor do vazamento de informações confidenciais do gabinete da presidência.
Sean Spicer
O ex-porta-voz da Casa Branca, que ficou marcado pelas gafes nas coletivas de imprensa, pediu demissão por não concordar com a escolha de Anthony Scaramucci para o cargo de diretor de comunicação do governo. Segundo a imprensa americana, Trump pediu que Spicer continuasse no cargo, mas o assessor se recusou, justificando que a nova indicação era um grande erro. Scaramucci, aliás, caiu dez dias depois.
Michael Flynn
O ex-conselheiro de Segurança Nacional do presidente dos Estados Unidos, Michael Flynn, pediu demissão do cargo em fevereiro, após uma série de acusações de que ele havia feito contatos irregulares com membros do governo russo.
Depois de apenas 23 dias no posto, Flynn foi acusado de discutir a remoção das sanções americanas contra Moscou com o embaixador russo em Washington e depois mentir sobre as conversas ao vice-presidente, Mike Pence.