As equipes de resgate que fazem buscas nos arredores do vulcão Marapi atualizaram nesta terça-feira, 5, para 13 o número de alpinistas mortos na região de Sumatra Ocidental, na Indonésia. Os esforços no local não foram paralisados, na esperança de encontrarem outros 10 desaparecidos.
A fúria do Monte Marapi, como é conhecido o vulcão de 2.891 metros de altura, acionou alertas para a saída urgente dos montanhistas no último domingo, após lançar uma coluna de cinzas com três quilômetros de altura. Até agora, 75 pessoas foram retiradas da área.
“O número total de pessoas que morreram atualmente é de 13 pessoas. Os 10 alpinistas desaparecidos ainda estão sendo procurados”, informou Abdul Malik, chefe da agência de busca e resgate local.
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Depois da erupção, as autoridades locais emitiram o segundo alerta mais alto e proibiram a realização de todas as atividades num raio de 3 quilômetros da cratera de Marapi. A funcionária da Agência Nacional de Gestão de Desastres da Indonésia (BNPB), Ada Setiawan, disse à Reuters que máscaras foram distribuídas aos residentes e os incentivou a permanecer em casa.
Os responsáveis pelo monitoramento vulcânico teriam alertado sobre uma potencial e danosa erupção, antes mesmo do ocorrido.
Nas redes sociais, vídeos mostraram uma enorme nuvem de cinzas espalhada pelo céu, bem como carros e estradas cobertos pelos resíduos do vulcão.
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— Volcaholic 🌋 (@volcaholic1) December 4, 2023
A Indonésia tem 127 vulcões ativos e o Marapi é um dos mais ativos. Sua erupção mais mortal ocorreu em abril de 1979, quando 60 pessoas morreram.
Neste ano, o Marapi entrou em erupção entre janeiro e fevereiro, expelindo cinzas a uma altura de 75 metros, em média.